sábado, 5 de fevereiro de 2022

MP Eleitoral defende cassação do prefeito de Mangaratiba por abuso de poder político e econômico nas eleições

Mangaratiba teve seus dois últimos prefeitos cassados, um deles até preso foi.

Em primeiro plano prefeito Alan Bombeiro e seu vice Chicão à direita 

O Ministério Público Eleitoral do Rio emitiu parecer, na última sexta-feira, favorável à inelegibilidade seguida de cassação do mandato do prefeito de Mangaratiba, Alan Bombeiro (PP), e de seu vice, Chicão da Ilha, por abuso de poder político e econômico, além do uso irregular da máquina pública nas eleições de 2020.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi proposta por Thiago dos Santos e Rodrigo Ferraz, que concorreram ao cargo de prefeito e vice pelo Podemos. Os autores alegam que houve a contratação de cargos comissionados e temporários durante o ano eleitoral de 2020, que, além de gerarem excesso de gastos com pessoal, tiveram como único e exclusivo objetivo a captação de votos para a reeleição, segundo os políticos.

Documentos obtidos pelo MP apontam a contratação de pessoal para 1.077 cargos comissionados, além de 745 servidores temporários de forma irregular e sem comprovação de necessidade.

“Certo é que não se pode admitir o uso sub-reptício da máquina pública por aqueles que são os representantes da população e possuem livre acesso a verbas públicas, e que acabam por suprir, mediante o uso destas, interesses pessoais e escusos, obtendo resultado favorável no pleito através de irregularidades”, defende o MP.

Procurado por nosso blog, até o fechamento desta matéria o prefeito Alan Bombeiro ainda não havia retornado.

Vale lembrar que a cidade de Mangaratiba já ficou sem o último prefeito, Arãao Brito,que foi cassado por abuso de poder, compra de votos e uso indevido dos meios de comunicação. Antes, Evandro Bertino Jorge, conhecido como Evandro Capixaba, foi condenado a 52 anos de prisão. Ele foi acusado de fraudar licitações, falsificar documentos e coagir testemunhas.

Com jornal EXTRA.

Um comentário:

  1. Depois que conheci a justiça política do STF como acreditar nessa "justiça".....se vendem fácil.

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