domingo, 22 de outubro de 2023

Homem é executado dentro de restaurante em Itaguaí

Ele era Agente de Segurança da Secretaria de Ordem Pública de Mangaratiba 

Itaguaí - Um homem foi morto com tiros de fuzil na noite deste sábado 21, dentro do restaurante de culinária japonesa, Emi Sushi Bar no Centro de Itaguaí.  


De acordo com a Polícia Militar, agentes 24° BPM (Queimados) foram acionados para uma ocorrência de homicídio na Rua Carmem de Oliveira Reis. Aos policiais, testemunhas disseram que homens armados passaram atirando em direção ao estabelecimento. Os disparos teriam sido feitos pelo vidro, do lado de fora do restaurante. Segundo moradores foi possível ouvir vários disparos de fuzil.

A vítima, Carlos Alberto Teixeira Lima Júnior, de 30 anos, era morador de Muriqui, Distrito de Mangaratiba e Agente da Secretaria de Ordem Pública de Mangaratiba. 


 Já se sabe que ao menos dois homens participaram do crime. Chegaram de carro e fugiram logo após a execução.  Uma mulher também ficou ferida por estilhaços.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado às 23h11 para a remoção do corpo, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. 

Em nota, a Prefeitura de Mangaratiba confirmou a morte do agente e informou que ele não estava em serviço na hora do acontecimento.


A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) instaurou um inquérito para apurar a morte. Segundo a corporação, uma perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para identificar a autoria e motivação do crime. 

#crime #Itaguaí #assassinato #restaurante #bocanotromboneitaguai #blogbocanotrombone #BocaNoTrombone

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Arco Metropolitano em Itaguaí terá pedágio de R$ 10,10 a partir do dia 27

Já a iluminação...



  ITAGUAÍ - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), autorizou através da deliberação nº 352 de 16 de outubro de 2023, cobrança de tarifa de R$ 10,10 para veículos na praça do município de Itaguaí, na BR-493/RJ (Arco Metropolitano) a partir de zero hora do dia 27 deste mês. A publicação divulgada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17), cumpre o contrato de concessão relativo ao edital nº01/2022, feito ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e firmado com a EcoRioMinas Concessionária de Rodovias S/A.

 A deliberação da Diretoria Colegiada da ANTT entrou em vigor na última terça e as novas praças podem começar a operar a partir do próximo dia 27. Diferentemente da Rio-Santos que usa o sistema Free Flow,  que tem prejudicado os motoristas e gerado dificuldades para pagamentos e multas indevidas segundo os motoristas, o Arco Metropolitano contará com a forma tradicional de cobrança. Motocicletas, ambulâncias e veículos oficiais são alguns dos que terão isenção. 

Veja os valores:


A concessionária distribuirá material informativo nas cabines para orientar os usuários sobre o início da operação. Mais informações também podem ser obtidas pelo 0800 116 0493 e 0800 116 0465 (Deficiente Auditivo).

Os valores foram calculados pela ANTT e levaram em consideração o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo - IPCA, com vista à recomposição tarifária, mais arredondamentos.


Formas de pagamento

O usuário pode realizar o pagamento das tarifas em dinheiro ou cartão de qualquer bandeira, além da possibilidade de pagamento por aproximação. Também serão aceitas as modalidades DBTrans, Visa Vale e TAG de pagamento automático.

Benefícios

Os usuários que trafegam nas rodovias administradas pela EcoRioMinas serão contemplados com dois benefícios tarifários: o Desconto Básico de Tarifa (DBT) e o Desconto de Usuário Frequente (DUF). Para obter as vantagens, é necessário apenas, ter instalado no veículo um TAG, chip eletrônico autoadesivo colado ao para-brisa, que permite que os veículos passem pela pista automática de cobrança de pedágio.

DBT – Esse benefício oferece 5% de desconto a todas as categorias de veículos, independente da quantidade de viagens realizadas. Todo e qualquer veículo com TAG sempre que passar por uma das cabines automáticas de pedágio receberá 5% de abatimento no valor da tarifa.  

DUF – O DUF contempla apenas veículos de passeio (automóvel, caminhonete e furgão; automóvel e caminhonete com semirreboque; automóvel e caminhonete com reboque). Esse benefício oferece uma redução adicional e progressiva no valor da tarifa a partir da segunda passagem pela mesma praça, mesmo sentido, realizada dentro do mês. Sendo assim, quanto mais você utiliza a rodovia, menor fica o valor do pedágio. A partir da 31ª passagem no mês, a tarifa mínima será cobrada em todas as viagens adicionais até o final do respectivo mês.


Mas e a iluminação da via?

Recentemente bastou um passeio de carro a noite para se constatar que a escuridão na via permanece, trazendo insegurança, algo costumeiro desde a inauguração da via. Assim como na Rio-Santos, que teve seu contrato firmado também no governo de Jair Bolsonaro, as melhorias nas vias só começam a existir depois de muita cobrança aos bolsos dos motoristas. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Plenário destitui Gil Torres da presidência da Câmara 


Defesa complica muito a carreira política do parlamentar


Em 18 de outubro de 2023

Itaguaí - O plenário da Câmara Municipal de Itaguaí, destituiu por unanimidade na manhã de ontem, terça-feira 17, o vereador Gil Torres do União Brasil da função de presidente da Casa. A Resolução nº 13/2023, que dispõe sobre a destituição do presidente da Mesa Diretora é um desdobramento da aprovação do parecer final da Comissão Processante (CEP) 001/2023, que apurou atos do parlamentar como chefe do Poder Legislativo Municipal. Dentre vários atos, Torres contratou de forma unilateral uma produtora de TV para transmitir as sessões, que custou aos cofres públicos R$1,6 milhões de reais, sem licitação e sem aprovação da Mesa Diretora. Importante salientar que todas as câmaras tem parceria com a TV Senado, que garante e de forma gratuita as transmissões online das sessões. 



As matérias que constavam na Ordem do Dia da 54ª Sessão Ordinária tiveram sua votação adiada para a próxima sessão ordinária em razão de garantir a ampla defesa do acusado. 

Presidida pelo até então vice-presidente Vinicius Alves do Republicanos, a sessão teve como um dos pontos altos a atuação da defesa de Gil, representada pelo advogado e desembargador aposentado Siro Darlan.




Defesa complica futuro político de Gil Torres 

Errar o nome da cidade chamando Itaguaí de Itaboraí, foi o menor dos erros cometidos pelo defensor na manhã desta terça-feira. Usando o plenário e não a tribuna, fazendo o cenário se parecer mais com um julgamento do judiciário do que uma sessão parlamentar, Siro, que citou estar a mais de 40 anos sem atuar como advogado de defesa, demonstrou realmente estar um tanto quanto fora de forma. Ao mostrar total desconhecimento do rito parlamentar, conforme deixa claro a lei que corresponde ao Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica Municipal, leis que regem juntamente com a Constituição Federal, qualquer atuação de uma Comissão Especial Processante em conjunto com uma procuradoria que a Câmara Municipal tem constituída, o defensor já começou derrapando. 


Defensor mostra desconhecimento do rito parlamentar em Itaguaí 


Ao questionar a atuação dos vereadores e até mesmo a necessidade de finalização após uma hora de sessão ordinária obrigatória, para que depois fosse aberta nova sessão de forma extraordinária para a conclusão de um trabalho, o defensor revelou ainda mais desconhecimento, quando mesmo perdendo o prazo para apresentação de ampla defesa, esgotada na semana passada, alegou que a representação do réu estava tendo o seu trabalho cerceado. Apesar de se apegar a Constituição Federal, a nossa Carta Magna, o advogado ao que parece não sabia que ambas leis municipais que são instrumentos principais de uma denúncia parlamentar a ser apurada, tem como base o cumprimento da CF.

Em sua narrativa, a defesa de Gil focou a todo momento na Constituição, citando vários políticos históricos que para que houvesse a nossa Lei Maior, em muitos casos,  deram o seu próprio sangue. Porém, parece que o mesmo não buscou informações sobre os políticos históricos de Itaguaí, que lutaram para criar, atualizar e manter o cumprimento da nossa Lei Orgânica, bem como o Regimento, que é a base da atuação parlamentar na cidade, do qual ele estava a atuar com sua defesa. 


Darlan, ainda relembrou injustiças cometidas contra alguns ex-presidentes e que o judiciário teve que corrigir ações de parlamentos que afastaram políticos que se viu serem inocentes posteriormente, para tentar associar tais situações a de Gil, já que o defensor alega que as testemunhas não foram comunicadas de datas de sessões, algo que a Comissão nega veementemente. 

Ao citar tantos políticos históricos do Brasil, a defesa focou diretamente nos parlamentares que fizeram a denúncia contra seu cliente. Falando de um por um e dos partidos dos quais eles representam, o jurista quis associar aos vereadores o não cumprimento do que pregam suas legendas. Em especial, quando ao fim das narrativas, disse que todo o processo contra seu cliente violava a Constituição e que se tornariam nulos pelo que ele apontou como graves erros jurídicos. No entanto, ele parece ter cometido um dos maiores e primários erros para quem advoga, quando expôs áudios publicamente sem que houvesse a legalidade na comprovação destes materiais. Ao afirmar de quem eram as falas nos áudios expostos para milhares de pessoas que assistiam a sessão pela internet e pelos presentes no plenário, a defesa estaria violando princípios básicos de atuação. Quando, além de expor e acusar determinadas pessoas, não o faz mediante a autorização legal do próprio judiciário ou de perícia técnica especializada para a comprovação da veracidade daquele material apresentado. Um laudo pericial com autorização  judicial, daria a ele a legitimidade de apresentação como provas de um suposto envolvimento financeiro para a destituição de seu cliente do cargo de presidente, como ele fez questão de enfatizar o tempo todo. Algo que não foi apresentado pelo experiente advogado.

Defesa falou diretamente olhando no papel e nos olhos dos parlamentares que denunciaram seu cliente 

Gil Torres pode se tornar inelegível por oito anos por práticas criminosas

Ao infringir ações primárias jurídicas, a defesa expôs ainda mais o destituído Gil Torres, que agora corre ainda mais riscos que outrora. Visto que a defesa por ser a favor dele, representa as suas próprias falas, o ex-presidente agora corre o risco de enfrentar na esfera parlamentar e judicial, ações de divulgação de áudio ilegal, gravação indevida, denúncia caluniosa, calúnia, injúria, difamação e nova quebra de decoro parlamentar, motivos suficientes que podem servir como base explícita para cassação de mandato e inelegibilidade por oito anos. Essas práticas,  que na esfera da lei são considerados crimes, acabaria de vez com o sonho do agora ex-presidente de ser candidato a prefeito nas próximas eleições. 

           "De graça" que pode custar caro

Na sua construção de defesa, Siro quis deixar claro que estava atuando de forma gratuita a favor de Gil. Porém, sua atuação pode custar muito caro para a carreira política de seu atual cliente.



Como fica a Câmara Municipal de Itaguaí após destituição de Gil Torres?


Com a aprovação da Resolução nº 13/2023 por unanimidade, o vereador Gil Torres foi destituído do cargo de presidente e o vice-presidente Vinicius Alves assumiu interinamente. 

Conforme determina o Regimento Interno, o presidente interino tem o prazo de cinco dias úteis para convocar a eleição para preencher a vacância na Mesa Diretora.

Mesmo com a sessão gravada e que foi excluída misteriosamente após seu fim das redes sociais, bem como a íntegra dela da TV Câmara no YouTube, o link da distribuição e o vídeo na íntegra salvo, servem como base para futuras medidas dos envolvidos.




Quem é Siro Darlan?

Famoso por várias atuações no judiciário, em especial na causa de defesa dos direitos da criança e do adolescente no Rio de Janeiro, por ordem da Constituição, Darlan não pode atuar em processos do TJ do Rio até 2026: está em quarentena. Ele decidiu se aposentar voluntariamente no primeiro semestre deste ano, depois que, em março, o CNJ decidiu fazê-lo de maneira compulsória, numa decisão que o STF derrubou em seguida.

Contra o então magistrado, pesavam três processos administrativos e a suspeita de que teria favorecido, com prisão domiciliar, um réu anteriormente representado por seu filho Renato, assim como de favorecer com um Harbeas Corpus um acusado de chefiar uma milícia em Duque de Caxias. 

Darlan, que sempre negou as suspeitas, estava livre para se retirar do tribunal desde 2014, quando passou a receber adicional de permanência. Sem poder advogar perante os antigos pares por três anos, ele voltou a figurar sob os olhos deles, no final de setembro, como parte de um processo.



É que, enquanto tentava salvar o vereador Torres da cassação, Darlan entendeu que o Legislativo de Itaguaí teria cerceado suas prerrogativas como advogado. A Casa, segundo ele, antecipou um prazo estabelecido por lei. Impedido de acionar o TJRJ por conta própria para pedir que a celeuma fosse solucionada judicialmente, Darlan solicitou que a advogada Beatriz Calomeny o representasse. Entrou, assim, com um pedido de mandado de segurança.

Darlan, ao comentar o episódio, explicou que está cumprindo “rigorosamente” a quarentena e que não há qualquer petição de sua autoria lavrada no TJRJ atualmente. E que a autorização de Torres para representá-lo é relativa à Câmara de Itaguaí ou qualquer outra Corte que não a sua de origem.

O espaço está aberto para todos os citados.


sábado, 14 de outubro de 2023

Denúncias contra possíveis estelionatários invadem grupos em Itaguaí e Seropédica


Vendas de pacotes de festas, de produtos e pedido de doações que na verdade se revelam golpes cada vez mais articulados se multiplicam em Itaguaí e Seropédica. Há relatos de mulheres que pedem doações em pix e brinquedos para crianças e vulneráveis que na verdade mantém contas bancárias sortidas dos criminosos


Em 14 de outubro de 2023


Golpes - Comprar e vender na internet sempre deixou as pessoas desconfiadas. Mas, após as diversas crises no país, os chamados grupos de desapego e de vendas de produtos e serviços se multiplicaram, sendo os mais populares das redes, principalmente no Facebook. 

 Apesar de plataformas sérias como Mercado Livre, Amazon entre outras, darem uma segurança maior, a venda direta através de grupos no Facebook deu um boom nos últimos anos. A modalidade trouxe com ela facilidade do vendedor falar direto com o comprador e assim a confiança se tornar mais rápida. Contudo, e se aproveitando do crescimento dessa modalidade, muitos criminosos também se aperfeiçoaram na hora de aplicar golpes.

A praticidade e as vantagens oferecidas, muitas das vezes são as iscas perfeitas para se lesar alguém. Há muitos perfis que se aproveitam disso para dar golpes de diversas espécies. Assim como cresceram os grupos de trocas e vendas, cresceu junto os perfis específicos em enganar. Tanto no Facebook, quanto no Instagram e WhatsApp, esses perfis vivem o dia inteiro aplicando golpes. Com a facilidade do Pix eles conseguem impulsionar mais rápido seu ganhos criminosos. E aí a criatividade dos bandidos não tem limite.

Veja alguns casos:



1 -  Um criminoso cria um perfil ou uma página vendendo festas infantis, de 15 anos, de casamento ou formatura e solicita um sinal, normalmente de 50% do valor. Aí a pessoa dá o tal sinal e assim que o pagamento é feito o perfil falso bloqueia a vítima e simplesmente desaparece. Quando faz um bom número de vítimas, ele deleta o perfil e começa um novo do zero com as mesmas práticas. 





2 - Outra modalidade muito usada em Itaguaí e Seropédica, tem sido os pedidos de pix para a pessoa participar de rifas, onde se diz que haverá um prêmio e tais doações serão destinadas a mulheres carentes e/ou crianças, onde até brinquedos servem como doação. Ou ainda, você paga um valor e os criminosos dizem que o valor doado será para uma criança que você apadrinhou, mas que você  sequer tem maiores informações sobre a falsa campanha. Na verdade essas rifas e doações, patrocinam pessoas específicas e quando o dinheiro chega por pix, só engorda a conta bancária dos estelionatários. Quando a doação é de brinquedos, os criminosos costumam vender os mesmos em feiras livres, ganhando assim duas vezes. Nessa modalidade há homens e mulheres que não trabalham e vivem apenas desse esquema, pedindo doações o ano inteiro em locais públicos, nas escolas de seus filhos e nas redes sociais. Tais doações servem apenas para a solidariedade dos próprios bolsos dos criminosos. 


3 - Outra forma dos criminosos ganharem dinheiro é oferecendo empréstimos e investimentos com facilidades que nem num sonho alguém conseguiria. Dizem que mesmo negativados podem conseguir valores astronômicos. Muitas das vezes eles pedem informações das vítimas, para que o empréstimo seja feito e aí que se pegam os dados, inclusive bancarios. Em alguns casos, pedem um lance (valor financeiro), para pagar o trabalho de quem vai conseguir o empréstimo fácil. Ou ainda, que se necessita pagar algum imposto cobrado pelo governo, antes da falsa operação de empréstimo ser efetuada. E aí o dinheiro da vítima vai para o ralo e nem empréstimo e nem o "anjo" que oferece tantas vantagens dão mais as caras. Nós investimentos te prometem altos ganhos e você na verdade cai no golpe da "pirâmide." Até atuar na invasão do perfil de vítimas e propagar os crimes se passando pela pessoa que teve seus dados roubados, os estelionatários tem feito.



4 - Não faltam golpes no mercado, cartões de crédito com limite alto tratando diretamente com uma pessoa e não com a instituição financeira é outro meio usado. Os que caem nesse golpe fornecem dados ou são engabelados, porém o prejuízo financeiro é certo. Os criminosos pedem que haja um depósito para pagar o suposto trabalho de quem vai conseguir esse cartão dos sonhos e aí que o "anjo" some de vez e deixa a vítima literalmente falando sozinha.


5 - Até perfis falsos de homens e mulheres que oferecem conteúdos adultos são criados para pegar dinheiro fácil. Eles costumam roubar fotos e vídeos de pessoas aleatórias, oferecem os conteúdos (privê) e aí quando a pessoa faz o pix para ter algum desses conteúdos são imediatamente bloqueadas. O conteúdo não é disponibilizado, mas a grana da vítima cai na conta dos criminosos. 


6 - A venda de celulares e outros produtos roubados é de longe a mais usada. Criminosos assaltam as pessoas e depois vendem os itens nesses grupos por um preço bem mais baixo que os de mercado. Muitas pessoas compram esses produtos e além de incentivar indiretamente a continuidade da prática, ainda podem ter seus dados roubados. Já que muitos aparelhos de celular por exemplo, ao serem vendidos, já vão com peças que roubam os dados bancários quando a vítima utiliza algum aplicativo financeiro nos telefones.


7 - E ainda tem os caloteiros tradicionais. Que pedem dinheiro emprestado, vc o faz e simplesmente a pessoa some te bloqueando em tudo.




Além desses, a Internet está recheada de crimes que usam a boa fé das vítimas como trunfo. Com certeza você conhece alguém que já caiu num desses ou em outros, pois os estelionatários dia a dia se aperfeiçoam para cada vez mais enganar mais vítimas. 

Então como não cair nesses golpes?

 Desconfie de muita facilidade, sempre. "Ninguém dá almoço grátis ".

  Quer comprar online? Compre em aplicativos conhecidos que qualificam os vendedores e devolvem seu dinheiro caso algo não saia conforme as regras descritas no aplicativo.

  Preço muito baixo? Desconfie sempre e nunca passe seus dados via WhatsApp com empresas ou pessoas que você não costuma fazer negócios.

Empréstimos fáceis e para negativados? Se quer dinheiro emprestado vá a uma instituição financeira (loja física ) ou no aplicativo de seu banco.

Quer comprar conteúdo adulto? Compre direto nas plataformas que vendem esses conteúdos de vários modelos e com preços variados. Desconfie sempre de quem oferece esse tipo de serviço diretamente. Afinal, quem vive disso, usa uma plataforma, até para ter a segurança de não ter seus conteúdos vazados para qualquer pessoa.

Quer cartão de crédito? Primeiro passo é limpar seu nome diretamente com a instituição que você deve ou por instituições sérias como o Serasa. Depois do nome limpo, as oportunidades de crédito virão e você solicita e negocia diretamente com o banco que te oferecerá certamente algum cartão.

Quer realizar um evento? Você pode até entrar em contato via rede social, mas só pague algo após conhecer o local que te oferece o serviço e ponha tudo no papel. Normalmente empresas sérias reconhecem as firmas em cartório e assinam um contrato como garantia para ambos os lados.

Te pediram doações ou rifas para vulneráveis? Quer ajudar, mas não ser enganado? Vá ao local que diz ser doador e conheça o histórico do recinto. Além disso, existem vários orfanatos que recebem doações diretamente, sem intermediários. Doe apenas na certeza que sua doação será de fato ofertada a quem realmente precisa.

Essas são algumas dicas que podem minimizar problemas futuros, mas a principal delas é desconfiar sempre que há uma facilidade muito além do que se costumam fazer empresas sérias que atuam no mercado. Mas, lembre-se sempre, ao denunciar em redes sociais, tenha cuidado, pois expor pessoas também se enquadra em crime cibernético.

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Relatório que pede destituição de Gil Torres da presidência da Câmara de Itaguaí é aprovado

Defesa não apareceu na sessão. Siro Darlan, advogado do denunciado, havia pedido a destituição dos membros da CEP que investigava Gil. Ainda existem dois outros processos contra Gil na Câmara, um deles de cassação de mandato. Será ainda votada resolução que possivelmente destituirá o vereador da função presidencial. Votação de hoje praticamente sacramenta o fim de Torres como presidente neste mandato. 


Em 10 de setembro de 2023


Política - Nesta terça-feira (10/10) o plenário da Câmara Municipal de Itaguaí aprovou por unanimidade o parecer final da Comissão Processante (CEP) 001/2023, instaurada no dia 14/09, originária uma Representação que apontava situações em que o presidente Gil Torres teria descumprido o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município. A Representação pedia a apuração dos atos e acusava o chefe do Poder Legislativo de ter faltado com o decoro parlamentar, de abuso de prerrogativas e abuso de poder. Dentre elas, ações sem prévia consulta aos membros da mesa diretora, como impedir vereadores de votarem em sessão que decidiu o recebimento de denúncia contra tais parlamentares e o prefeito, assim como mudança dos horários das sessões sem a anuência da mesa. 

             Vinícius Alves presidiu a sessão 

A  leitura do parecer iniciou durante a 53ª Sessão Ordinária, que foi presidida pelo vice-presidente, vereador Vinícius Alves (Republicanos). Gil Torres por ser o denunciado não poderia presidir sessão. O parlamentar, inclusive, não compareceu a sessão. O parecer final opinou pela destituição do vereador Gil Torres do cargo de Presidente da Casa Legislativa e teve o entendimento acompanhado pelos edis, que em unanimidade votaram a favor do relatório feito por Sandro.

  
A leitura, que acontecia durante a fase dos Expediente da 53ª Sessão Ordinária, foi interrompida ao atingir o tempo regimental. Por questão de ordem, o vereador Haroldo Jesus (PV), apontou a urgência do tema devido ao prazo improrrogável para a conclusão dos trabalhos da comissão e solicitou a convocação de sessão extraordinária para a continuidade da leitura e votação do parecer da CEP 001/2023.


Encerrada a leitura, o relator da comissão, vereador Sandro da Hermínio (PP), solicitou a apreciação em destaque da manifestação da defesa pedindo a suspensão de membros da CEP. O plenário indeferiu por unanimidade o pedido de suspensão pedido por Siro Darlan anteriormente, advogado de Gil Torres. 

A seguir se manifestou o presidente da CEP, que discursou brevemente afirmando que a ausência da defesa durante a votação do parecer final em nada prejudica o processo. Haroldo apontou tentativas de abuso do direito de defesa e afirmou que não houve nenhum tipo de cerceamento do acusado. Disse ainda que a defesa participou no último dia 04, de reunião da mesa diretora, onde tomou ciência de todos os trâmites e datas do processo. Tendo sido nesta data o pedido da defesa para o afastamento dos membros da Comissão, o vereadores Haroldo (presidente), Sandro (relator) e Vinicius (membro). Por ele ainda foi dito, que mesmo com vários mandados de segurança impetrado pela defesa do denunciado e não acatados pelo judiciário, os legisladores cumpriram todo o rito conforme determina o Regimento Interno, a Lei  Orgânica Municipal e a Constituição Federal. 

Após a conclusão da leitura do relatório foram realizadas duas pausas com intervalos de 15 minutos cada, a fim de que a defesa pudesse chegar e se manifestar durante o tempo estipulado regimentalmente. O vice-presidente da Casa, que conduzia a sessão, formalizou dois chamamentos para manifestação do acusado e, não havendo resposta, passou a fase de votação do parecer em votação nominal.


O relatório final foi colocado para apreciação do plenário durante a 14ª Sessão Extraordinária e aprovado por unanimidade. 


REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA MESA DIRETORA

Conforme manda o Regimento Interno, logo após a aprovação do relatório final, a Mesa Diretora se reuniu em reunião extraordinária para deliberar sobre os próximos atos. Foram apresentadas duas minutas de Resoluções pela Mesa Diretora. 
Uma delas, a Resolução nº 12/2023, dispõe sobre o ponto facultativo na próxima sexta-feira (13). 
Foi aprovado o projeto de Resolução para destituição do presidente, de autoria da Mesa Diretora. 

Em declaração à TV Câmara após a realização da sessão, o relator da Comissão Processante 001/2023, vereador Sandro da Hermínio (PP), explicou que os próximos passos serão a votação em plenário da Resolução que dispõe sobre a destituição do presidente. Segundo detalhou o edil, a Resolução deverá ser votada por se tratar de um processo administrativo da Casa. Devido ao feriado na próxima quinta-feira (12), a votação acontecerá no dia 17, terça-feira. 


Comissões definem apurações de outras denúncias 

Uma outra Comissão Especial Processante (CEP), foi instaurada no último dia 05, nela a representação assinada pela vereadora Raquel Secundo e pela Mesa Diretora composta por Vinícius Alves, Sandro da Hermínio, Guilherme Farias, Zé Domingos e Julinho é por nova atitude unilateral do presidente, que exonerou vários servidores da Casa legislativa dos gabinetes dos outros vereadores sem passar pela consulta da mesa. Vários trabalhadores ficaram quase um mês atuando e quando foram pegar seus pagamentos no banco, viram suas contas zeradas. A Mesa Diretora desfez as exonerações após ciência do ocorrido. Agindo sozinho nessas exonerações, Gil violou o Regimento Interno Legislativo e a Lei Orgânica Municipal, diz a denúncia. 

Já uma outra denúncia, pede a cassação do mandato do vereador Gil. Votada e aprovada pelos vereadores, exceto o vereador Jocimar do Cartório que estava ausente à sessão, os demais legisladores aprovaram o recebimento de uma denúncia que se baseia em infringinentos a Lei Orgânica, Regimento Interno e Decreto Lei 201 de 1967, na contratação da TV Câmara com valores milionários e feita de forma unilateral por Torres, menciona a representação. O presidente, teria ao fazer essa contratação, desrespeitado também a Mesa Diretora, visto que não consultou nenhum vereador que dela faz parte. 

Em todos os casos, Gil se declarou impedido de votar, visto que ele é o denunciado em todas as ações. 

Procuradoria da Câmara deu parecer desfavorável  a denúncia que pede cassação do mandato de Gil

Diferente do que decidiram os vereadores, a Procuradoria Jurídica da Câmara foi contrária ao recebimento da denúncia devido a inegelitimidade da denunciante. Por ela não ser membro do legislativo ou mesa diretora, assim como não representando órgão ou partido político, sendo mera eleitora da cidade e não tendo o percentual mínimo de assinaturas de eleitores no processo denuncioso, conforme rege o Regimento Interno e geral Lei Orgânica. Ainda, que a procuradoria não vislumbrou nenhuma auto promoção do denunciado com a utilização da Tv Câmara, diz o parecer. 



O que diz Gil Torres 


Sobre a denúncia feita pela eleitora, Gil diz que a representação já nasce morta, visto que o parecer da Procuradoria revela que ela não é legítima. Ainda, que quem denuncia sabendo que o denunciado é inocente, incorre em denunciação caluniosa, crime previsto no código penal. Sobre o assunto, ele recorreu ao judiciário processando Gerardo. Já em relação aos pedidos de destituição da presidência, Gil alega que está sofrendo perseguição política e que sobre a TV Câmara os vereadores haviam assinado a Ata de reunião da mesa diretora que mencionou o tema.
 


Leia mais:



sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Defesa famosa e polêmica


Vereador Gil Torres que pode perder seu mandato  por contratação de TV milionária, tem como advogado de defesa o Desembargador aposentado Siro Darlan que já respondeu processos administrativos disciplinares no Conselho Nacional de Justiça (CNJ),  entre eles por favorecer réu defendido por seu filho e conceder Harbeas Corpus a acusado de chefiar milícia em Duque de Caxias.

Em 06 de outubro de 2023

Defesa contestada - O desembargador recém-aposentado Siro Darlan está de volta à cena do Judiciário. Agora, como advogado, ele foi autorizado por uma procuração, no último dia 25, a representar o vereador Gil Torres (União Brasil), de Itaguaí (RJ), no processo de cassação a que ele responde na Câmara do município, bem como “em qualquer juízo, instância ou tribunal”, de acordo com o texto do documento, revelou a coluna de Lauro Jardim de "O Globo". Gil é acusado de contratar TV por R$ 1,7 milhões de forma unilateral sem anuência da mesa diretora legislativa do município, o que teria violado o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município. 

Só que nem todo tribunal

Por ordem da Constituição, Darlan não pode atuar em processos do TJ do Rio até 2026: está em quarentena. Ele decidiu se aposentar voluntariamente no primeiro semestre deste ano, depois que, em março, o CNJ decidiu fazê-lo de maneira compulsória, numa decisão que o STF derrubou em seguida.

Contra o então magistrado, pesavam três processos administrativos e a suspeita de que teria favorecido, com prisão domiciliar, um réu anteriormente representado por seu filho, Renato, assim como de favorecer com um Harbeas Corpus um acusado de chefiar uma milícia em Duque de Caxias. 

Darlan, que sempre negou as suspeitas, estava livre para se retirar do tribunal desde 2014, quando passou a receber adicional de permanência. Sem poder advogar perante os antigos pares por três anos, ele voltou a figurar sob os olhos deles, no final de setembro, como parte de um processo.

É que, enquanto tentava salvar o vereador Torres da cassação, cujo processo foi aberto na última terça, Darlan entendeu que o Legislativo de Itaguaí teria cerceado suas prerrogativas como advogado. A Casa, segundo ele, antecipou um prazo estabelecido por lei. Impedido de acionar o TJRJ por conta própria para pedir que a celeuma fosse solucionada judicialmente, Darlan solicitou que a advogada Beatriz Calomeny o representasse. Entrou, assim, com um pedido de mandado de segurança.

Darlan, ao comentar o episódio, explicou que está cumprindo “rigorosamente” a quarentena e que não há qualquer petição de sua autoria lavrada no TJRJ atualmente. E que a autorização de Torres para representá-lo é relativa à Câmara de Itaguaí ou qualquer outra Corte que não a sua de origem.

Procuramos o vereador Gil Torres para saber sobre a atuação de Darlan em seu caso, porém não tivemos retorno até o fechamento de nossa matéria.



quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Itaguaí divulga o resultado da eleição para Conselheiros Tutelares 2023


Após demora na apuração dos votos, finalmente o resultado da eleição para conselheiro tutelar em Itaguaí é oficialmente divulgada. 


Eleição  - O Conselho Municipal Dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Itaguaí (CMDCA), divulgou hoje dia 05 de outubro o resultado oficial da eleição para o conselho tutelar. 

Veja a classificação final por ordem de classificação em votos:


Possíveis impugnações 

Segundo resolução 073 do Conselho Municipal Dos Direitos da Criança e do Adolescente de Itaguaí, em reunião da Comissão Especial de composição paritária entre representantes do governo e da sociedade civil, para a organização e condução do presente Processo de Escolha, as várias denúncias envolvendo alguns dos candidatos estão sendo apuradas. Dependendo dos resultados dessas apurações, com direito a ampla defesa dos denunciados, podem ocorrer impugnações e mudanças no resultado final.

Câmara aprova novo processo de destituição de Gil Torres


Agora são dois processos de destituição da presidência feitas pelos vereadores e uma Comissão Processante para cassação do mandato do vereador

Politica - A Câmara Municipal de Itaguaí aprovou nesta quinta-feira 05, mais uma vez por unanimidade, um novo processo de abertura de Comissão Especial Processante (CEP), contra o presidente da Câmara, o vereador Gil Torres do União Brasil do cargo de presidente. Desta vez, a representação assinada pela vereadora Raquel Secundo e pela Mesa Diretora composta por Vinícius Alves, Sandro da Hermínio, Guilherme Farias, Zé Domingos e Julinho é por nova atitude unilateral do presidente, que exonerou vários servidores da Casa legislativa dos gabinetes dos outros vereadores sem passar pela consulta da mesa. Vários trabalhadores ficaram quase um mês atuando e quando foram pegar seus pagamentos no banco, viram suas contas zeradas. A Mesa Diretora desfez as exonerações após ciência do ocorrido. Agindo sozinho nessas exonerações, Gil violou o Regimento Interno Legislativo e a Lei Orgânica Municipal, diz a denúncia. Lida em plenário pelo vereador Sandro da Hermínio, ela foi aprovada por todos os parlamentares, que decidiram dar prosseguimento à representação se tornando o segundo processo de destituição em menos de um mês contra Gil. Pós sorteio, farão parte da comissão os legisladores  Alex Alves, Jocimar e Haroldo.




Primeiro processo de destituição 

No mês passado, ele já havia sofrido outra derrota com o primeiro pedido de saída da presidência. O primeiro processo que ocorreu em setembro deste ano, denunciou mais ações sem prévia consulta aos membros da mesa diretora. Além de impedir que quatro vereadores votassem em apuração de denúncia de supostas irregularidades em nomeações e desvios de verbas públicas, denúncia essa não aprovada pela Casa legislativa contra os vereadores Vinícius Alves, Julinho, Haroldo Jesus, Zé Domingos e o prefeito, Torres também mudou os horários das sessões sem a anuência da mesa. Além disso, a sua forma de atuação, com abuso da prerrogativa de sua função, obtenção de vantagens indevidas e abuso de poder, o presidente teria assim violado o Regimento Interno Legislativo e a Lei Orgânica Municipal. Usando assim, de autoritarismo e não agindo conforme pregam tais leis que regem os trabalhos, apontou os denunciantes na denúncia. Sorteados, os representantes da comissão são os vereadores Sandro da Hermínio, Vinícius Alves e Haroldo Jesus.



Perda de mandato 

No começo da semana, outra denúncia foi votada e aprovada pelos vereadores. Exceto o vereador Jocimar do Cartório que estava ausente à sessão, os demais legisladores aprovaram o recebimento de uma denúncia protocolada pela eleitora Christianne Gerardo Neves, que se baseia em infringinentos a Lei Orgânica, Regimento Interno e Decreto Lei 201 de 1967, na contratação da TV Câmara com valores milionários e feita de forma unilateral por Gil, menciona a representação. O presidente, teria ao fazer essa contratação, desrespeitado também a Mesa Diretora, visto que não consultou nenhum vereador que dela faz parte. 

A votação definiu que a comissão desta CEP terá o vereadores Vinícius Alves, Guilherme Farias
e Haroldinho.

Em todos os casos, Gil se declarou impedido de votar, visto que ele é o denunciado em todas as ações. 

Procuradoria da Câmara deu parecer desfavorável  a denúncia que pede cassação do mandato de Gil

Diferente do que decidiram os vereadores, a Procuradoria Jurídica da Câmara foi contrária ao recebimento da denúncia devido a inegelitimidade da denunciante. Por ela não ser membro do legislativo ou mesa diretora, assim como não representando órgão ou partido político, sendo mera eleitora da cidade e não tendo o percentual mínimo de assinaturas de eleitores no processo denuncioso, conforme rege o Regimento Interno e geral Lei Orgânica. Ainda, que a procuradoria não vislumbrou nenhuma auto promoção do denunciado com a utilização da Tv Câmara, diz o parecer. 
 

TV polêmica 

A Tv Câmara causa polêmica desde o final do primeiro semestre do ano, quando tinha a Câmara já um canal no YouTube e todo o sistema disponibilizado pelo Senado Federal que auxilia as casas legislativas fornecendo todo material para que haja a transmissão em tempo real e sem custos.


A aceitação de denúncia contra alguns vereadores e a TV, causaram muitas discussões recentemente em plenário 





O que diz Gil Torres 

Sobre a denúncia feita pela eleitora, Gil diz que a representação já nasce morta, visto que o parecer da Procuradoria revela que ela não é legítima. Ainda, que quem denuncia sabendo que o denunciado é inocente, incorre em denunciação caluniosa, crime previsto no código penal. Sobre o assunto, ele disse que irá recorrer ao judiciário. Já em relação aos pedidos de destituição da presidência, Gil alega que está sofrendo perseguição política e que sobre a TV Câmara os vereadores haviam assinado a Ata de reunião da mesa diretora que menciona o tema. 


domingo, 1 de outubro de 2023

Bancos avaliam propor redução gradual de parcelamento no cartão e juros do rotativo no Brasil




ECONOMIA - O setor bancário já está avaliando diferentes alternativas para promover a redução dos juros do rotativo do cartão de crédito. São inúmeras as propostas em estudo, segundo a Folha apurou, mas entre elas está em análise um modelo que gradualmente possa, de um lado, levar à redução do patamar de juros do rotativo e, de outro, ajudar a reduzir o prazo para as compras do parcelado sem juros.

Os bancos argumentam que a falta de um limite no prazo para o parcelamento das compras piora a dinâmica de endividamento do consumidor e o funcionamento do sistema financeiro, porque ajuda a pressionar as taxas de juros, incluindo as do cartão de crédito.

As propostas em debate no setor têm premissas.

Basicamentey, os bancos afirmam que, se a prestação cabe no bolso, o consumidor não quer saber qual é a taxa de juros embutida no produto, e o varejo, como precisa vender, oferece parcelas mais suaves em prazos mais longos.

Isso dizem as instituições financeiras, eleva o risco de não pagamento das parcelas finais. Como os bancos arcam com esse custo se o consumidor não quitar todas as parcelas, o risco pressiona a alta dos juros. É um ciclo vicioso, defendem.

Já as associações de fintechs e de pequeno varejo rejeitam essa relação entre parcelamento e não quitação das dívidas. Segundo dados de associados da Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa parte das empresas de pagamento digital, clientes que compram parcelado têm inadimplência menor que os clientes que só compram à vista

Mas os defensores do modelo de redução gradual dizem acreditar que é possível, ao longo de um período de transição, ir encolhendo o prazo do parcelamento de compras sem juros, o que reduziria o risco, e faria com que o custo do crédito como um todo também cedesse. Não haveria, então, risco de ruptura do sistema atual, que sustenta a estrutura de consumo no país.

Como taxas e prazos variam muito no Brasil, as simulações sobre a implementação e os efeitos da mudança são quase conceituais. No entanto, de modo geral, a ideia é, ao longo de um período de transição, que pode variar de três a cinco anos, ir reduzindo os prazos gradualmente.

Hoje não há limitação, mas a maioria dos varejistas trabalha com prazos de até 12 vezes, podendo chegar a 24 meses. No cronograma, ficaria estabelecido um teto, ainda não definido, com queda progressiva para 15, 12, 10 meses, chegando a 6 ou outro piso que pode ser negociado.

A proposta de associações de fintechs e pequeno varejo para reduzir as taxas do rotativo, por outro lado, não passa pela limitação do parcelamento sem juros. A sugestão é ampliar a competição, com a portabilidade de dívida entre diferentes bancos e open banking. Além disso, elas sugerem que os bancos emissores sejam mais criteriosos na emissão dos cartões. Programas de educação financeira também estão entre as propostas.

Não há nada fechado, porque entre os envolvidos na discussão está claro que será preciso avaliar alternativas com todos os elos da cadeia de cartões, que inclui bancos emissores, bandeiras, empresas de maquininhas e de varejo.

A redução do prazo, estimam os defensores da medida, simultaneamente abriria espaço para queda das taxas de juros para o consumidor.

Em agosto, a taxa média de juros cobrada pelos bancos de pessoas físicas no rotativo do cartão de crédito ficou em 445,7% ao ano (de 12% a 15% ao mês), segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (27). Ou seja, três dígitos.

O argumento dos grandes bancos --diferente do que defendem as empresas de maquininhas-- é que, com a redução gradual do prazo, ao longo do período de transição, as taxas anuais poderiam cair para dois dígitos e as mensais, para um dígito.

Associações de fintechs e de pequeno varejo são contrários à redução no número de parcelas, por afetar o consumo e a economia.

Pesquisa Datafolha publicada em 29 de agosto mostrou o apoio de comerciantes à modalidade da compra parcelada sem juros na cidade de São Paulo.

De acordo com o levantamento, oito em cada dez (81%) responsáveis por estabelecimentos de pequeno porte da capital paulista são contrários ao fim da venda parcelada sem juros no cartão de crédito.

A discussão sobre como reduzir os juros do rotativo está prevista no projeto de lei do Desenrola Brasil, o programa de renegociação de dívidas do governo.

O relator na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP), propôs que os bancos tenham 90 dias, a partir da promulgação da lei, para apresentar uma proposta que defina um patamar para os juros do rotativo e para o parcelamento da fatura do cartão em atraso.

O deputado avisou que, caso não ocorra a construção de um consenso nesse período, os juros do rotativo serão de, no máximo, o dobro do principal da dívida.

O relator no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), fez modificações mínimas, e o texto deve ser votado no plenário na próxima segunda-feira (2), em sessão remota.

Durante os 90 dias reservados para o debate sobre o tema, o setor financeiro espera que o BC coordene a discussão e faça a mediação com os integrantes da cadeia.

Esse papel do BC, inclusive, foi sinalizado pelo Congresso. A redação que a Câmara aprovou, e deve ser confirmada no Senado, determina que os bancos façam a proposta de autorregulação por intermédio da autarquia monetária. A sugestão vai precisar ainda ser aprovada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), por intermédio do BC

Fonte: Folha de São Paulo 

Postagens mais visitadas

Seguidores