quarta-feira, 8 de maio de 2024

Empresário foi seguido após sair de academia em Itaguaí antes de ser assassinado

Dono de um haras e administrador de um parque aquático em Santa Cruz, foi assassinado com oito tiros de pistola em Santa Cruz


Polícia - Dono de um haras e administrador de um parque aquático, o empresário Fábio Ortega, de 72 anos, foi assassinado com oito tiros de pistola, no último dia 18, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Informações preliminares do laudo cadavérico da vítima revelam que os disparos atingiram o peito e o braço direito de Ortega. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apura se o crime estaria ligado ao mercado de apostas on-line. Segundo o RJTV, Ortega já foi investigado em São Paulo, por suspeita de ter atuado na contravenção nos Bairros do Brás e do Bexiga, onde seria conhecido como Travolta.

Agentes da DHC apuraram que a Fábio Ortega estaria iniciando atividades relacionadas a apostas, e aportaria dinheiro neste segmento. Ainda de acordo com a investigação, os responsáveis pelo ataque seguiram a vítima por cerca de 17 quilômetros antes de a executarem, na altura da localidade conhecida como Jesuítas, em Santa Cruz. Imagens de câmeras obtidas pelos investigadores mostram que dois homens em um veículo Chevrolet Blazer seguiram o carro do empresário após ele sair de uma academia de ginástica, no Centro de Itaguaí. 

Já em Santa Cruz, os suspeitos emparelharam o automóvel com veículo dirigido por Ortega, na Avenida Padre Guilherme Decaminada, e fizeram os disparos. Baleado, o empresário perdeu a direção e ainda colidiu com outro carro antes de capotar e bater contra um poste. Na última semana, polícias da DHC prenderam Antônio Souza de Andrade. Ele é suspeito de ser um dos envolvidos no assassinato.


Levado para a sede da especializada, o suspeito se reservou ao direito de ficar calado. Em seu perfil do Instagram, Fabio Ortega se identificava como criador e expositor de cavalos. Ele aparece montando no seu Bacará do Corumbá, que já ganhou prêmios em competições. Uma das especialidades dos leilões do haras em que era dono eram os cavalos de raça Mangalarga Machador.

Além do assassinato de Fábio, a polícia investiga se outra morte pode ter sido motivada pelo mercado de apostas. O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi executado com tiros de fuzil, no dia 26 de fevereiro. A DHC descobriu que o advogado comprou diversos domínios de sites — estrangeiros e nacionais — com o propósito de criar ou assessorar juridicamente sindicatos que surgissem por conta do crescimento das “bets”.

Para a polícia e o Ministério Público do Rio de Janeiro, o advogado pode ter desagradado à contravenção, por chegar a manifestar o desejo de ter o seu próprio negócio nesse ramo de apostas legais.


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