domingo, 24 de março de 2024

PF prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco


Irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa são apontados como mandantes do atentado, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. Braga Neto, vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, foi quem nomeou o delegado Rivaldo Barbosa para chefiar a polícia civil do Rio, um dia antes do assassinato de Marielle em 2018.



Em 24 de março de 2024



Polícia - Operação conjunta da PGR, do MP-RJ e PF prendeu hoje três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.

Foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

Da esquerda para a direita: Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa - (crédito: Reprodução)


Os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.

Operação ocorre após homologação da delação de Ronnie Lessa, acusado de executar crime.

As prisões abrem um novo "capítulo" nas investigações sobre o caso, mas não significam o encerramento da investigação.

Delegado e comissário de polícia são afastados, diz Dani Lima; mulher de alvo tem bens bloqueados, segundo Guedes
O ministro Alexandre de Moraes afastou do exercício das funções o delegado Giniton Laje e o comissário de polícia Marco Antonio de Barros Pinto, informa Daniela Lima, colunista do g1 e apresentadora da GloboNews.

A mulher de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da polícia civil do RJ que foi preso, teve bens bloqueado, segundo Octavio Guedes, colunista do g1 e comentarista da GloboNews.

Lula e Janja ligaram para mãe e irmã de Marielle, diz ministra

A ministra Anielle Franco disse que o presidente Lula e a primeira-dama Janja ligaram para ela e a mãe de Marielle no começo desta manhã. Segundo ela, essa é a diferença de ter "um governo democrático".

A prisão neste domingo (24) dos três suspeitos de terem encomendado a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018 abre um novo "capítulo" nas investigações.

"Foi para Rivaldo Barbosa que liguei quando soube do assassinato da Marielle e do Anderson e me dirigia ao local do crime. Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte junto comigo. Agora Rivaldo está preso por ter atuado para proteger os mandantes do crime, impedindo que as investigações avançassem. Isso diz muito sobre o Rio de Janeiro", postou Marcelo Freixo em uma rede social. Marielle trabalhou como assessora do ex-deputado.

O delegado Rivaldo Barbosa tomou posse em 13 de março de 2018. O g1 apurou que Rivaldo Barbosa teria combinado com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), antes do crime, que garantiria a impunidade. Nomeado pelo então interventor na segurança pública do estado, Walter Braga Netto, vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, Rivaldo tinha a função de atrapalhar as investigações. Braga Neto o nomeou um dia antes do assassinato da vereadora. 


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