terça-feira, 8 de novembro de 2022

Deputado acusa Bolsonaro de agredir Michelle

Deputado Julian Lemos afirmou que casamento entre Bolsonaro e Michelle é uma "fachada"

Brasília  - O deputado federal Julian Lemos (União-PB) acusou Jair Bolsonaro (PL) de agressão contra a primeira-dama Michelle Bolsonaro, no podcast Arretado, nesta segunda-feira (7).
"A relação é de fachada. Ela não quer nem ver ele. Nas primeiras férias dele, que ele foi pra uma ilha, ela foi colocar um silicone e ele deu uns tapas nela", afirmou o parlamentar, a partir de 1 hora e 50 minutos de programa.

Lemos também afirmou que Michelle não compareceu ao primeiro pronunciamento de Bolsonaro após o resultado do segundo turno das eleições, porque "estava toda marcada" devido a uma suposta agressão. "Ela não estava porque estava toda marcada. Manda ela aparecer aí", disse o deputado.

O deputado foi coordenador de campanha de Bolsonaro no Nordeste nas eleições de 2018. Mas já no início de 2019, ambos romperam após trocas de farpas com o filho do atual mandatário, o vereador Carlos Bolsonaro.

Assista ao vídeo clicando aqui 

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Rio+Saneamento inicia atualização cadastral de clientes em Itaguaí

Iniciativa também pretende incentivar a regularização de consumidores e combater ligações clandestinas de água

Em 07 de novembro de 2022

Itaguaí  - A campanha Atualize Já, da Rio+Saneamento, já está nas ruas de Itaguaí, na Região Metropolitana, para realizar a atualização cadastral dos clientes e garantir que todos tenham pleno acesso aos serviços oferecidos pela concessionária. O objetivo também é estimular a adesão de consumidores que não tiveram a oportunidade prévia de formalizar sua situação.


Além disso, a iniciativa quer identificar imóveis em situação irregular, ou seja, ligados à rede de abastecimento de água, mas que não têm matrícula na base de clientes da Rio+Saneamento. A campanha pretende regularizar a ligação e o cadastro do cliente.

Com aproximadamente 2.500 residências, o bairro Parque Primavera é o primeiro de Itaguaí a receber os agentes da concessionária. A iniciativa teve início nesta quinta-feira (3), com a distribuição de folhetos informativos aos moradores, detalhando o objetivo da campanha. Nesta segunda (7), começam as visitas domiciliares e a coleta de dados.

Ainda em Itaguaí, a próxima localidade a receber as equipes de atualização cadastral da Rio+Saneamento será o bairro Chaperó.

Campanha continua em Seropédica


Na Região Metropolitana, a campanha Atualize Já teve início em setembro, quando as equipes começaram a percorrer as ruas de Seropédica. Já foram visitados os bairros São Miguel e Fazenda Caxias. Até o próximo dia 15, os agentes estarão em Boa Esperança. Na sequência, é a vez do bairro Campo Lindo.

A campanha será realizada em todos os 17 municípios atendidos pela Rio+Saneamento localizados nas regiões Metropolitana, Sul Fluminense, dos Lagos, Serrana, Norte e Noroeste Fluminense. Já nos 24 bairros da Zona Oeste do Rio que fazem parte da área de atuação da concessionária, a atualização cadastral é realizada em parceria com a Zona Oeste Mais Saneamento, empresa que cuida da coleta e do tratamento de esgoto na região, além da emissão da conta de água e atividades de cadastramento.

Para Fábio Tinoco, gerente comercial da Rio+Saneamento na região Metropolitana, a campanha Atualize Já também é uma oportunidade para que a população das cidades contempladas conheça o serviço oferecido pela concessionária:

"Começamos a operar na região em agosto e, por isso, muitos moradores desconheciam a nova concessionária de abastecimento de água. As visitas que temos feito aos bairros são uma oportunidade de nos apresentar à população, além de garantir que toda a comunidade receba um serviço de qualidade", afirma Tinoco.

Como é o procedimento?

Nas visitas a imóveis já matriculados na Rio+Saneamento, as equipes - formadas por agentes devidamente identificados e uniformizados - atualizam os dados cadastrais dos clientes e coletam informações de contato. Caso não haja hidrômetro instalado no local, é programada a colocação do equipamento medidor.

Já nos imóveis abastecidos irregularmente, o consumidor é cadastrado por meio do preenchimento de uma ficha com dados pessoais, assinatura e entrega de documentos. Em seguida, é agendada uma nova ligação de água com a instalação de hidrômetro.

Em caso de imóveis fechados, os funcionários da Rio+Saneamento deixam um panfleto com o aviso "estive aqui". Quando o responsável pelo imóvel não está presente, a ida das equipes é remarcada para dia e horário alternativo, conforme a disponibilidade do consumidor. As visitas são realizadas sempre em horário comercial, de segunda a sábado.

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domingo, 6 de novembro de 2022

Bolsonaristas acreditam em 'intervenção federal' comandada por Lady Gaga

Pegadinha apontou a cantora como Primeira-Ministra do Tribunal de Haia e apoiadores do futuro ex-presidente que se recusa a admitir a derrota caíram rapidamente

Loucura - Embalados pela derrota – legítima – do atual presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL), milhares de pessoas foram às ruas, desde o resultado da disputa presidencial alegando, sem provas, fraude nas eleições.

Circulou em grupos bolsonaristas no WhatsApp e no Telegram, uma mensagem que dá conta de que Jair Bolsonaro teve na última quarta-feira (02/11) uma suposta reunião com "Stefani Germanotta, a Primeira-Ministra do Tribunal de Haia", e que o assunto foi quais deveriam ser "as providências a serem tomadas após as 72 horas".
 
O card que viralizou nas redes sociais diz ainda que "tudo indica que haverá uma intervenção federal para reapurar os votos das urnas" no Brasil. Questionado da fonte da informação, o participante que enviou a postagem disse que a fonte era "um amigo que tem contatos lá no Forum Pan".
 
Caso você não saiba, Stefani Germanotta é o nome de batismo de ninguém menos que Lady Gaga. A "informação" foi acompanhada por uma montagem rudimentar em que a cantora e atriz norte-americana aparece em uma suposta vídeo chamada com o futuro presidente e, como é de costume, o pessoal do grupo acreditou rapidinho nas fake news.

Na falsa mensagem, vieram ainda absurdos como mensagens dizendo que "as provas da fraude estão sendo apresentadas e a qualquer momento pode ocorrer a aplicação do Artigo 142 da Constituição Federal, promulgada em 1988, garantindo a intervenção federal". Vale destacar, que o artigo integrado o "Capítulo II" mencionado não faz qualquer menção a "intervenção federal" pretendida pelos bolsonaristas. O dispositivo legal apenas dá o conceito de Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica e define as suas competências, dentre as quais não está a de se insurgir contra os poderes constituídos do Estado e nem tampouco lhe fornece o papel de "poder moderador", como reinvindicam alguns apoiadores de Bolsonaro.

 
Para completar, também não está entre as atribuições do Tribunal de Haia intervir em eleições realizadas em países democráticos. A corte, também denominada como Tribunal Penal Internacional, investiga e, quando justificado, julga indivíduos acusados de crimes de guerra, aqueles considerados crimes contra a humanidade.
 
Apesar de Bolsonaro não ter mencionado a vitória de Luis Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais durante seu discurso na última terça-feira (01), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse na mesma coletiva que foi autorizado pelo presidente a iniciar o processo de transição nesta quinta-feira (03/11), o que já começou com o novo vice-presidente, Geraldo Alckmin, visitando o Senado Federal. O processo de transição de governo é previsto em lei e em decreto, ambos editados em governos anteriores, e não depende de autorização presidencial. 
 
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sábado, 5 de novembro de 2022

'Patriota do caminhão' exclui Facebook e fecha Instagram após vídeo

O apoiador de Bolsonaro ficou famoso após vídeo em que aparece pendurado em caminhão viralizar nas redes sociais; ASSISTA AO FINAL DA MATÉRIA. Bolsonarista e motorista do veículo infringiram diversas leis de trânsito.

Em 05 de novembro de 2022

Pernambuco - O bolsonarista que ficou famoso nas redes sociais como “patriota do caminhão”, Junior Cesar Peixoto, excluiu sua conta no Facebook e tornou privado seu perfil no Instagram após repercussão de vídeo no qual aparece pendurado no para-brisa de um caminhão no município de Caruaru, em Pernambuco.

O apoiador de Jair Bolsonaro (PL) falou brevemente ao g1 sobre sua exposição nas redes sociais. “Eu não queria conversar porque já fui muito exposto”, afirmou o comerciante por telefone.
Ele evitou responder outras perguntas, e preferiu encerrar a entrevista sem divulgar outros detalhes do momento registrado em vídeo e a repercussão.
Nos últimos dias, vídeos do “patriota do caminhão” geraram memes e montagens que viralizaram nas redes sociais.

O bolsonarista e o motorista do veículo infringiram diversas leis de trânsito, informaram especialistas ao g1. O veículo rodou quilômetros após o motorista furar o bloqueio promovido pelos apoiadores de Bolsonaro na BR-232, no km 130.
O especialista em direito do trânsito, Alex Monteiro, disse que o condutor poderia ser autuado por colocar em risco a vida pedestre que estava em via pública, segundo o Artigo 170 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O advogado especialista em direito do trânsito, Ewerton Morais, falou que homem que dirigia também poderia ser enquadrado no Artigo 235 do CTB: "Esse artigo destaca que conduzir pessoa, carga ou animais na parte externa do veículo pode configurar infração de trânsito grave, com penalidade de multa, e cinco pontos na carteira. A multa nesse caso é de aproximadamente R$ 195 reais."

O condutor também poderia ser detido pela conduta de expor alguém ao risco iminente e pode ser detido pelo prazo de 3 meses a um ano, de acordo com o Artigo 132 do Código Penal.
Enquanto isso, o bolsonarista poderia ser punido por utilizar veículos para deliberadamente interromper ou restringir a circulação sem autorização da autoridade responsável pela via. Ele também poderia receber uma multa gravíssima, de R$ 5 mil.

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Bolsonaro deixa rombo, e Brasil pode perder direito de voto na FAO



Em 05 de novembro 

Brasil - Um dos maiores produtores agrícolas do mundo e, até pouco tempo, líder na luta contra a fome, o Brasil vive uma situação constrangedora na FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). Sem completar o pagamento de sua contribuição obrigatória, o governo brasileiro pode perder seu direito ao voto na instituição em 2023.

Dados da FAO obtidos pela coluna revelam que a última vez em que o Brasil pagou de forma plena sua contribuição foi em 2019, o primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro. Desde então, os repasses foram suspensos.


A regra na entidade estabelece que, ao completar dois anos sem fazer depósitos completos, um governo perde seu direito ao voto nas decisões da instituição. Hoje, o Brasil contribui com cerca de 3% do orçamento da FAO e, se pagasse o que lhe corresponde, seria o oitavo maior contribuinte para o orçamento da instituição.
Procurado pela reportagem para comentar a situação, o Itamaraty explicou que os "repasses referentes a contribuições a organismos internacionais são de competência do Ministério da Economia".

"As dívidas do Brasil junto à FAO incluem valores em dólares norte-americanos e em euros, e seu pagamento, assim como as demais ações orçamentárias, está sujeito a restrições fiscais que se impõem ao orçamento federal, dentro dos montantes previstos na Lei Orçamentária Anual", disse.
"Atualmente, os valores devidos pelo Brasil, até 30/06/22, discriminados conforme a moeda (USD [dólar] e EUR [euro]), são, respectivamente, de USD 23.563.897,70 e EUR 16.651.071,42", completou. No orçamento da FAO, parte dos pagamentos é na moeda americana e uma segunda parcela é feira em euro, como forma de amenizar o impacto da variação cambial para o orçamento da instituição.

O UOL pediu um posicionamento do Ministério da Economia. Assim que a resposta for dada, ela será incluída na reportagem. Para a FAO, porém, o interlocutor é o Itamaraty.

Em 2023, o Conselho da FAO se reúne para definir os rumos do combate à fome no mundo. Mas, se não pagar sua dívida até o final do ano, o Brasil sem poder dar sua voz nas decisões. Situações de dívidas foram vividas pelo Brasil, principalmente durante o segundo mandato de Dilma Rousseff. Mas, pelo menos na FAO, o país nunca perdeu o direito de voto.

Agora, mesmo se acabar evitando a perda de seus direitos, a situação na qual o governo brasileiro se encontra é descrita por funcionários da agência como "vexame" e "reveladora" da atual política externa. Para manter seus direitos plenos na FAO, o Brasil precisava pagar os valores pelo menos relativos ao ano de 2020. Isso envolveria o desembolso de US$ 7,6 milhões e 5,5 milhões de euros, para pelo menos salvar seu direito ao voto. Ameaçados de perder o voto também estão países como a Venezuela, Irã ou Líbia.

A crise de pagamentos do Brasil não se limita à situação na FAO. Na ONU, o governo também sofre para pagar. Mas, tendo sido eleito para o Conselho de Segurança da instituição, o governo teve de encontrar recursos para garantir a transferência de dinheiro para a ONU, antes do final do ano.

A dívida do Brasil com a entidade de alimentos gerou indignação do brasileiro José Graziano da Silva, que liderou a instituição entre 2012 e 2019. Graziano foi ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e considerado como pai do programa Fome Zero.
"O Brasil não paga sua cota de contribuição obrigatória da FAO desde 2019 e corre o risco de ser excluído das decisões da entidade", explicou. "Ele perde o direito de voto se não pagar pelo menos uma parte da dívida", afirmou.

"Essa é uma situação inaceitável. Neste momento em que o Brasil busca se reinserir no mundo, a FAO tem um valor simbólico. É ali que vai se debater as medidas de combate à fome no mundo. O Brasil terá muito a contribuir e muito a receber", disse Graziano.

Ele lembrou que, em 2002, a FAO mandou uma missão especial que permaneceu por semanas no Brasil, ajudando a montar o Fome Zero.
Graziano destacou ainda como Lula voltou a colocar como sua prioridade a retirada do Brasil do mapa da fome. Para ele, portanto, é importante que se faça um movimento pata pagar essa conta. O ex-chefe da FAO ainda destacou como, enquanto a dívida se acumula no exterior, Bolsonaro distribuiu benesses a vários setores antes das eleições, inclusive aos caminhoneiros que fizeram parte dos atos golpsistas nos últimos dias.

Para a senadora Kátia Abreu, "a falta de apreço do governo Bolsonaro pelos organismos internacionais é notório, e por todos".
A ex-ministra da Agricultura no governo de Dilma Rousseff ainda cita a incoerência entre o discurso do presidente e suas ações no exterior. "A FAO, em especial, trata de alimentação e produção de alimentos. Portanto, deveria ser a prioridade número 1, mas Bolsonaro disse que no Brasil ninguém passa fome", disse a ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.


"Tenho a convicção que em janeiro de 2023 governo Lula quitara as dívidas do Brasil junto a FAO e demais organismos", disse. "Brasil deve ser protagonista e não coadjuvante frente ao mundo", insistiu. "Credibilidade se alcança nos detalhes », destacou a senadora.

Matéria UOL / coluna de Jamil Chade



quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Rio+Saneamento mantém atendimento a clientes em funcionamento durante feriado

Em 02 de novembro de 2022

Rio de Janeiro  - Nesta quarta-feira (2), as lojas de atendimento presencial da Rio+Saneamento, responsável pela distribuição de água no Rio, estarão fechadas devido ao feriado de Finados. Neste período, os clientes poderão ser atendidos 24 horas por dia por meio do telefone 0800 da concessionária e de 6h à meia-noite pelos canais digitais. Para quem tem deficiência auditiva, o serviço na Língua Brasileira de Sinais (Libras) estará disponível das 8h às 17h nos canais digitais.

Por meio do 0800 772 1025 (Capital) e 0800 772 1027 (Região Metropolitana e interior), o cliente pode ligar ou enviar mensagem via WhatsApp para solicitar todos os serviços, como segunda via de conta e reparos, obter informações sobre abastecimento e aderir à conta digital e ao débito automático.

Os consumidores também têm à disposição o aplicativo Cliente Rio+ e o site riomaissaneamento.com.br, que reúne informações sobre serviços e endereços das lojas de atendimento. Nas redes sociais, a Rio+Saneamento tem perfis ativos no Instagram e no Facebook para estreitar a comunicação com o consumidor.

O expediente nas lojas retornará normalmente em cada um dos 18 municípios atendidos pela empresa na quinta-feira (3).

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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Polícia Civil prende milicianos em Santa Cruz

 

Rio de Janeiro -  Policiais civis da Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) prenderam em flagrante três homens acusados de extorsão e constituição de milícia privada. A ação aconteceu nesta segunda-feira 31, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. 

Após cruzamento de informações de inteligência e monitoramento, os agentes flagraram o trio extorquindo motoristas de transporte alternativo. Com os detidos, foram apreendidos um simulacro de arma de fogo, aparelhos de telefone celular e dinheiro em espécie. 

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A VONTADE DO POVO VAI SER RESPEITADA


Manifestação legal e arruaça, diferenças democráticas e antidemocráticas 

Em 01 de novembro de 2022

EDITORIAL - Liberdade de expressão, lutar por melhorias salariais e condições de trabalho, como foi em 2018 é algo louvável, desde que pacífica. O protesto é um direito civil garantido, e naquele ano a alta nos preços dos combustíveis, o que também vinha ocorrendo ainda mais forte em 2021 e boa parte de 2022 no governo de Jair Bolsonaro, mas que estranhamente não se viu manifestos contra, é algo permitido, desde que ordeira. 

No entanto, o que vemos agora é uma baderna, atos criminosos, literalmente coisa de bandido. Não se trata de buscas de melhorias e sim atitudes antidemocráticas, golpistas e não respeito a vontade do povo. Digna das piores ditaduras do planeta. Esses caminhoneiros, que não são todos, mas que pertencem a ala extremista e doente bolsonarista, não respeitam a vontade da maioria dos brasileiros, que querem a expulsão de Jair Bolsonaro e o retorno de Luis Inácio por decisão democrática, numa eleição limpa. 

Não adianta choro, bater pernas, xingar, fazer birrinhas ou tentar impedir o direito de ir e vir de milhões de trabalhadores, algo previsto na Constituição. Verdadeiros trabalhadores e brasileiros que tem esse direito e diferente desses arruaceiros querem trabalhar e levar o pão de cada dia para casa, já travam com esses "soldados" da balbúrdia confrontos de desobstrução das vias, como foi vista no final da noite de ontem na Rio-Santos, altura de Itaguaí. Onde trabalhadores cansados foram agredidos, mas que na base da força seguiram viagem para casa, um direito deles.

As atitudes desses arruaceiros que pedem a ditadura, responsável por centenas de mortos no período mais triste e vergonhoso da história do País, se comportam como os piores ditadores da história do planeta, que sempre tentaram à força que suas vontades fossem impostas sobre a vontade da população, exatamente o que tentam fazer agora. 

Para agravar toda a situação, temos um ainda presidente que berra, faz birrinhas, faz beicinho, ofende e denigre a todos, mas que quando vê a situação crítica para o seu lado, se esconde como um bebê chorão. 

Uma postura minimamente civil, honesta e de homem, faria Bolsonaro se manifestar, reconhecendo a derrota e entendendo que há 58 milhões de brasileiros que ainda são aliados dele, e isso deveria ser o motivo para se vangloriar. A maioria não o quer, mas há muita gente que vê ainda nele um caminho, seja lá qual for que pensem. E a esses, entre eles os arruaceiros trajados de caminhoneiros, que levavam em suas lideranças "vantagens " que temem perder agora, Bolsonaro deve um pronunciamento, ao invés do comportamento tipicamente dos covardes e medrosos que não encaram a realidade. 

Portanto, apenas as instituições garantem e já estão garantindo a ordem, em especial o Supremo Tribunal Federal, que determinou que a vergonhosa administração da Polícia Rodoviária Federal, através de seu Diretor Geral, outro mimizento, trabalhasse pela ordem e que expulsem os arruaceiros com a ajuda das polícias de cada estado. 

Não somos Venezuela, não somos Afeganistão, somos Brasil, e a ordem será mantida e principalmente, a decisão do povo será respeitada. E quem não aceitar vai ter que ir para a cama chorar, aproveitando que a cama é um lugar quentinho.

Júlio Andrade - Boca no Trombone Itaguaí 

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O que diz de verdade o Artigo 142, citado por bolsonaristas


Em 01 de novembro de 2022

Brasil - Desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito o novo presidente, no último domingo (30), grupos bolsonaristas passaram a falar sobre o Artigo 142 da Constituição Federal como base para rejeitar o novo governo.

Os apoiadores contrários à posse de Lula se escoram em uma publicação de 2021 do presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma entrevista do jurista Ives Gandra Martins sobre este artigo --cuja interpretação não é partilhada por outros juristas especializados (veja mais abaixo).

O sistema político brasileiro proíbe os militares de intervir na política e não prevê um mecanismo de intervenção militar "constitucional". A Constituição de 1988, logo no Artigo 1º, parágrafo único diz que "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

O que diz o Artigo 142

Ele regulamenta o papel das Forças Armadas e sua constituição, composta por Aeronáutica, Marinha e Exército, e diz que são instituições nacionais permanentes, "organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República", para:

defesa da Pátria,

garantia dos poderes constitucionais

e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

"É o artigo que estabelece qual é o papel constitucional das Forças Armadas, sua função e as vincula ao comprometimento à ordem constitucional vigente", explicou o jurista Flávio de Leão Bastos, professor de Direito Constitucional da Escola Superior de Advocacia da OAB-SP, em entrevista ao UOL em 2020.
"É o único, ou um dos poucos artigos, que usa a palavra 'pátria', um conceito de unidade à luz do Estado democrático."

Silêncio de 72 horas existe?

Há uma vertente dos bolsonaristas que diz que se o presidente ficar 72 horas sem se pronunciar, o artigo garante que ele pode convocar o exército para devolver a paz para o país. No entanto, não há qualquer citação a isso no artigo. O texto não menciona qualquer tempo em silêncio que o presidente teria de cumprir.
No ano passado, Bolsonaro publicou uma entrevista do jurista Ives Gandra Martins em que ele falava sobre o Artigo 142 da Constituição. A mensagem passada é que este artigo daria às Forças Armadas um poder de moderação quando houver um conflito entre os Poderes.

Segundo o texto, há uma interpretação sobre uma das três funções atribuídas constitucionalmente às Forças Armadas, o papel de defesa da lei e da ordem.
Mas a interpretação de Ives Gandra não é partilhada por outros juristas. Eles veem as Forças Armadas com a função de proteger a segurança nacional, de acordo com a Constituição.
"As Forças Armadas não têm esse papel de moderação de forma nenhuma. Elas não têm conhecimento jurídico e nem condição política para isso, não têm vocação", afirmou o constitucionalista Elival da Silva Ramos, ex-procurador-geral do estado de São Paulo, também em 2020. "A Constituição garante que as Forças Armadas atuem, excepcionalmente, em situações de economia interna para garantir a lei e a ordem, e só se forem requisitadas."

Silva Ramos usa como exemplo a intervenção militar feita no Rio de Janeiro em 2018, solicitada pelo Estado e autorizada pelo então presidente Michel Temer (MDB). "Foi pontual e voltada à segurança pública. Mas, se está havendo um conflito jurídico, a Constituição atribuiu [a palavra final] ao STF."
Para o professor Leão Bastos, a interpretação de Ives Gandra não leva em consideração outros artigos da Constituição Federal, que colocam limites para a atuação das Forças Armadas —o que invalida seu uso como Poder Moderador.
"Há uma série de artigos, como o 37, que trata dos princípios da administração pública, que estabelece limites para o exercício das Forças Armadas. Garantir a lei e a ordem não significa, a meu ver, que podem atuar como se fossem um Poder Moderador. Elas são a segurança do país, externa e internamente, dentro dos limites constitucionais", pondera a constitucionalista.

Em entrevista ao UOL, o jurista Wálter Maierovitch, desembargador aposentado do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), disse ter visto a interpretação de Ives Gandra como uma "novidade". "Alçar as Forças Armadas ao papel de juiz dos juízes me parece um grande equívoco", declarou.

Maierovitch explicou que a função do Poder Moderador foi extinta no Império e "não teve lugar" na República. "[Se] o Judiciário foi chamado, é o Judiciário quem decide os conflitos", declarou.

Fonte: UOL

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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Dólar cai e bolsa sobe após vitória de Lula

Leitura é de que os riscos eleitorais diminuíram; empresas de educação e construção se destacam, mas estatais derretem. Confiança do mercado internacional no Brasil aumenta com a vitória do petista 

Brasil - No primeiro pregão após a eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil, o dólar fechou em queda nesta segunda-feira (31), após abrir a R$5,40, e o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta.

O índice da bolsa subiu 1,31%, a 116.037 pontos, e com volume negociado de R$47 bilhões. Na mínima, logo no início do pregão, chegou a cair aos 112.113 pontos. Já as ações da Petrobras caíram 8% , enquanto as do Banco do Brasil registraram queda de cerca de 5%.

O dólar, por sua vez, caiu 2,55%, cotado a R$5,1654, após a máxima chegar a R$5,4095.

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Ministro Alexandre de Moraes determina suspensão imediata de obstruções nas vias federais


Descumprimento valerá multa de R$ 100 mil por hora e até prisão do Diretor Geral da PRF Silvanei Vasques em caso de descumprimento. Caminhoneiros também devem ser multados em R$ 100 mil

O Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, determinou agora à pouco que o Diretor da Polícia Rodoviária Federal desobstrua imediatamente as vias federais em todo País. Em caso de descumprimento a multa horária será de R$ 100 mil a contar a partir de meia noite de 3ª feira (1º.nov.2022), a ser aplicada diretamente ao diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques. A decisão também afirma que Vasques pode ser preso em flagrante e afastado do órgão por desobediência. A PRF também tem a obrigação de identificar os caminhoneiros e aplicar multa de R$ 100 mil para cada um a cada hora de desobediência. O Ministro também determinou o uso além da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e Força Nacional.

Diversos juízes em todo País, tem tomado decisões de multas pesadas para cada baderneiro que for identificado.

Estados com bloqueios são feitos em Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pará e Distrito Federal.

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Manifestações antidemocráticas obrigam prefeitura de Itaguaí a dar ponto nesta terça


Manifestações antidemocráticas de caminhoneiros obriga prefeitura de Itaguaí a dar ponto facultativo na cidade nesta terça-feira (01/11). Servidores que moram fora da cidade ainda estão na Rio-Santos tentando voltar para casa.

As manifestações ocasionadas por caminhoneiros bolsonaristas travam dezenas de vias em todo Brasil. Com pautas antidemocráticas que pedem a volta da ditadura militar que matou dezenas de pessoas no Brasil até o começo da década de 80, eles causam baderna por não admitirem que de forma democrática Luís Inácio Lula da Silva foi eleito pela terceira vez presidente do Brasil. Lula Presidente 2022 foi eleito com 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% do candidato perdedor Jair Bolsonaro.  


Diversos trabalhadores estão ainda nas ruas e não conseguem voltar para casa porcausa dos baderneiros. Entre esses, dezenas de servidores. Sendo assim, o prefeito de Itaguaí Rubem Vieira do Podemos, decidiu dar ponto na cidade, pois certamente não teria servidor conseguindo chegar à cidade amanhã, já que a baderna dos caminhoneiros bolsonaristas ainda tendem a afetar o trânsito também nesta terça-feira. 
Os trechos de Angra, Itacuruça e Mangaratiba também contam com interdições na Rio-Santos. Nova Iguaçu, Barra Mansa, São João de Meriti, Seropédica e Campos também são afetadas pela interdição que afeta também a Via Dutra. 


A Polícia Rodoviária Federal, alega que espera uma decisão judicial para tomar atitudes. No entanto, no domingo, dia das eleições presidenciais, mais de 500 operações foram realizadas em todo Brasil sem maiores explicações. Tais operações dificultaram a chegada de eleitores, principalmente do Nordeste, que são eleitores de Lula às urnas.

Criadores da baderna podem hoje podem ser presos. O Ministério Público Federal deu um prazo de 24 horas que começou a ser contado desde o começo da tarde de hoje, para que a PRF atue com as suas obrigações. Vale lembrar que o diretor geral da PRF no Brasil foi indicação de Flávio Bolsonaro e já havia declarado apoio a Jair Messias Bolsonaro na eleição encerrada ontem.

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Caminhoneiros bolsonaristas interditam trecho da Rio-Santos na altura de Itaguaí


Tráfego com destino ao município foi afetado

ASSISTA O VÍDEO NO FINAL DA MATÉRIA 

Itaguaí - Caminhoneiros bolsonaristas inconformados com a decisão democrática que deu vitória a Lula nas urnas, obstruiram trechos da Rodovia Rio-Santos no começo da tarde desta segunda-feira na altura de Itaguaí, proximo a "Cidade das Crianças ".Os trechos de Angra e Mangaratiba também contam com problemas de tráfego. 



Nova Iguaçu, Barra Mansa, Seropédica e Campos também são afetadas por interdições que afetam também a Via Dutra no sentido São Paulo. 

Diversas rodovias no país estão com os mesmos problemas. 

A Polícia Rodoviária Federal, espera uma decisão judicial para tomar atitudes. Criadores da baderna podem ser presos. Contudo, a PRF tem autonomia para tomar atitudes sem precisar de decisões judiciais. 

O Ministério Público Federal cobra deu 24 horas para a PRF dar satisfações dos motivos pela inoperância na tomada de atitudes.

Agora a pouco a PRF alegou que conseguiu convencer os baderneiros a não fecha a Ponte Rio-Niterói. Neste momento eles estão reunidos para tomadas de decisões no Rio.

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Biden, Macron e mais líderes parabenizam Lula pela vitória; veja posts


Gustavo Petro (Colômbia), Pedro Sanches (Espanha) e Emmanuel Macron (França) foram os primeiros a celebrar a eleição do ex-presidente

Mundo - Presidentes, chefes de Estado e primeiros-ministros mundiais parabenizaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito novamente presidente da República neste domingo (30/10). Os líderes publicaram felicitações em suas línguas oficiais, e uma versão em português.

A vitória foi confirmada pela Justiça Eleitoral às 19h57, com 98,81% das urnas apuradas, quando o petista tinha 50,83% dos votos válidos (59.563.912) e Bolsonaro, 49,17% (57.627.462).

Antes mesmo da declaração oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi o primeiro a saudar o brasileiro.

Joe Biden, presidente dos EUA, enviou parabéns em uma nota oficial da Casa Branca. “Estou ansioso para trabalharmos juntos e continuarmos a cooperação entre os países nos meses e anos a frente”.

“Eu envio meus parabéns a Luiz Inácio Lula da Silva na eleição dele para ser o próximo presidente do Brasil segundo eleições livres, justas e confiáveis. Estou ansioso para trabalharmos juntos e continuarmos a cooperação entre os dois países pelos meses e anos que temos pela frente”, diz a nota.


O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanches, saudou Lula pela vitória em uma eleição “em que o Brasil decidiu apostar pelo progresso e pela esperança”.

Emmanuel Macron, da França afirmou que a eleição de Lula “dá início a um novo capítulo da história do Brasil”.



António Costa, primeiro-ministro de Portugal, diz que encara com “grande entusiasmo o trabalho conjunto” entre os dois países nos próximos anos.


Alberto Fernández, da Argentina, diz que começa um tempo de esperança começa na América Latina.


O chanceler alemão Olaf Scholz diz que “aguarda com expectativa uma cooperação estreita estreita e confiável com o Brasil”.


Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau afirmou que o povo do Brasil decidiu. “Estou ansioso para trabalhar com Lula, para fortalecer a parceria entre os nossos dois países, com objetivo de entregar resultados aos canadenses e aos brasileiros, e para avançar em prioridades compartilhadas — como proteger o meio ambiente. Parabéns, Lula”, disse no Twitter


Rishi Sunak, recém-empossado primeir0-ministro do Reino Unido, diz que está ansioso para trabalhar com o Brasil em pautas de importância global, entre elas, as mudanças climáticas e os valores democráticos.
“Parabéns a Lula pela vitória nas eleições brasileiras. Estou ansioso para trabalharmos juntos nas questões que importam para o Reino Unido e o Brasil, desde o crescimento da economia global até a proteção dos recursos naturais do planeta e a promoção de valores democráticos”.







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Lula volta a ser presidente do Brasil



Em disputa acirrada com Jair Messias Bolsonaro o petista é pela terceira vez eleito. Bolsonaro se torna o primeiro mandatário a não conseguir a reeleição desde que ela passou a valer no país


Em 31 de outubro de 2022

Brasil - Com 100% das urnas apuradas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está matematicamente eleito como o novo presidente da República do Brasil. O petista, que comandou o país entre 2003 e 2010, voltará ao Palácio do Planalto a partir de 1º de janeiro de 2023.

Com 50,90% dos votos, Lula derrotou o extremista de direita Jair Bolsonaro (PL), que tem 49,10%. A apuração dos votos, feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deixou os brasileiros apreensivos. O petista começou a corrida na frente de Bolsonaro, foi ultrapassado aos 0,30% das urnas apuradas e, por volta das 18h45, com 67,76%, Lula retomou a dianteira da apuração.

Com 77 anos de idade — o petista fez aniversário no último dia 27 de outubro —, Lula será o presidente mais velho a assumir o comando do país desde a redemocratização, superando Michel Temer (MDB), que tinha 76 quando substituiu Dilma Rousseff (PT).

Líder popular


Nascido na região onde hoje é o município de Caetés, no agreste de Pernambuco, Lula começou a carreira política em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Em 1969, foi eleito suplente na diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Tornou-se primeiro-secretário em 1972, e presidente sindical em 1975.

Na presidência do sindicato, ele liderou, em março de 1979, uma greve operária que fez mais de 170 mil metalúrgicos cruzarem os braços no ABC paulista.
Após a repressão policial ao movimento, Lula teve o desejo de criar um partido político que pudesse representar os trabalhadores no Congresso Nacional. Um ano depois, em 10 de fevereiro de 1980, Lula fundou o Partido dos Trabalhadores, o PT, junto de sindicalistas, professores, representantes de movimentos sociais e lideranças rurais e religiosas.
A primeira eleição de Lula foi em 1982, na disputa pelo governo de São Paulo — o petista terminou em quarto lugar, com 10,77% dos votos.
Voltou às disputas em 1986, e se elegeu como o deputado federal mais votado do país naquele ano. 

Em 1989, disputou pela primeira vez à Presidência da República, terminando em segundo lugar, com 17,1 milhões de votos, 27,34% do total. Fernando Collor de Mello, na época do PRN, foi eleito com 40,26% dos votos.
Lula disputou as eleições presidenciais de 1994 e 1998, e nas duas oportunidades acabou derrotado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por 54,78% contra 27,34%, e depois por 53,84% à 32,17%.


Em 2002, Lula foi ao segundo turno do pleito presidencial contra José Serra (PSDB). No dia 27 de outubro daquele ano — mesma data em que fez 57 anos de idade — Lula foi eleito o 35º Presidente da República.





Os mandatos de Lula foram marcados por crescimento econômico, baixa inflação e implantação de programas sociais. Porém, acabaram impactados, também, pelo escândalo do mensalão, envolvendo a compra de apoio no Congresso Nacional.
Outro grande escândalo de corrupção o acertou após a saída do governo: o petrolão, investigado pela Operação Lava-Jato, envolvendo desvio de dinheiro da Petrobras. Em 2018, Lula foi condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o que o impediu de concorrer às eleições daquele ano, nas quais aparecia como líder das pesquisas de intenção de voto.


O substituto do ex-presidente no pleito foi Fernando Haddad (PT), que acabou derrotado em segundo turno por Jair Bolsonaro, na época no PSL.
Depois de 580 dias na cadeia, Lula ganhou a liberdade em 8 de novembro de 2019. Foi beneficiado com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou prisão após condenação em segunda instância. Em junho do ano passado, o plenário da Corte reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condenação do petista. Ao todo, foram derrubados 26 processos contra o ex-presidente, originários da Lava-Jato, o que o tornou apto a disputar as eleições de 2022.



Uma campanha focada na criação de uma “frente ampla”

Com a ideia fixa de uma frente ampla, desde que decidiu concorrer novamente, a principal aliança firmada por Lula nesta campanha foi com o ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa dele. A coligação reuniu 10 partidos: PT, PSB, PCdoB, PV, PSol, Rede, Solidariedade, Agir, Pros e Avante.


A dobradinha improvável, entre dois adversários históricos, começou a ser desenhada ainda em 2021 e foi tornada pública após um jantar entre os dois, em São Paulo, organizado pelo Grupo Prerrogativas — formado por advogados que também atuam no diálogo de Lula com setores mais à direita.


Ao ser anunciada, a chapa sofreu forte resistência dentro do PT. Nos bastidores, líderes do partido falavam que o benefício de se aliar ao antigo rival é maior do que a rixa. Em público, a presença do ex-governador na chapa atrai eleitores resistentes a Lula, especialmente em São Paulo. Com atuação discreta, Alckmin articula com empresários, agronegócio e outros setores estratégicos.



Na reta final do primeiro turno, Lula focou em atrair aliados improváveis. Aderiram à campanha petista cinco ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal, incluindo Joaquim Barbosa, relator do mensalão; cinco ministros do governo Fernando Henrique Cardoso; o jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; e a ex-ministra Marina Silva.


Segundo turno é marcado por guerra santa e fake news


Lula chegou ao dia 2 de outubro com esperanças de liquidar as eleições ainda no primeiro turno, o que acabou não ocorrendo. O petista terminou em primeiro, com 57.258.115 milhões de votos, 48,43% do total. Bolsonaro ficou em segundo, com 43,20% dos votos — 51.072.345 milhões.

A campanha de segundo turno tornou-se mais pesada e com maior disseminação de fake news — principalmente ligadas à religião. Uma das mais famosas é que Lula fecharia igrejas caso fosse eleito, informação que a campanha petista logo tratou de desmentir. Lula chegou a publicar uma carta aos evangélicos, onde disse que os governos dele sempre preservaram a liberdade religiosa, além de ressaltar o compromisso defender as conquistas dos evangélicos.

As primeiras semanas do segundo turno foram mais tensas para os petistas, motivado pela votação de Bolsonaro e aliados no primeiro turno, que foram muito maiores do que o previsto nas pesquisas eleitorais.



O clima para os petistas melhorou na segunda metade do mês de outubro, devido às diversas polêmicas que o oponente, Jair Bolsonaro, enfrentou. A mais polêmica, causada por uma entrevista do próprio presidente, envolvia a fala “pintou um clima”.

Em um podcast, no dia 14 de outubro, Bolsonaro contou que caminhava por uma região de Brasília, quando viu "menininhas bonitas de 14 e 15 anos" e que "pintou um clima" antes de entrar na casa delas.

"Elas estavam arrumadinhas. Vi que eram parecidas. Pintou um clima, entrei em casa e vi que todas eram venezuelanas. E estavam todas se arrumando. E aí eu pergunto: meninas que têm entre 14 e 15 anos se arrumando num sábado? Pra quê? Você quer isso para sua filha? Escolhas erradas", afirmou.

Bolsonaro contou a história para sustentar um dos principais pilares da campanha: o medo do Brasil "virar uma Venezuela". O tiro saiu pela culatra e Bolsonaro se colocou no meio de uma polêmica de pedofilia, que dominou as redes sociais por dias.

No outro lado, Lula ampliou o cenário de apoio no segundo turno. O mais importante (e atuante) foi o da senadora Simone Tebet (MDB), terceiro lugar no primeiro turno, com 4,9 milhões de votos.

Logo após o resultado do primeiro turno, Tebet disse que não ficaria isenta no segundo turno e deu 48 horas para o MDB tomar uma decisão. No dia 5 de outubro, ela anunciou oficialmente o apoio à candidatura de Lula.

"Não anularei meu voto, não votarei em branco. Não cabe a omissão da neutralidade", afirmou Tebet. "Por tudo isso, ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, o que é legítimo, mas sem apresentar suas propostas para os reais problemas do Brasil, depositarei nele o meu voto porque reconheço seu compromisso com a democracia e a constituição, o que desconheço no atual presidente", acrescentou a senadora.

A campanha de segundo turno foi marcada por muitas “caminhadas” nas ruas, principalmente no estado de Minas Gerais. Lula reforçou a presença em entrevistas, e participou de apenas dois debates presidenciais.

No dia 27 de outubro, o petista deu uma entrevista ao Correio Braziliense. Ao falar sobre um novo mandato, elencou o combate à fome como prioridade, e lamentou a situação do país durante o governo de Jair Bolsonaro. “O grave é que quando eu deixei a Presidência da República este país vivia o seu melhor momento de esperança. Lembro de uma pesquisa feita pela ONU (Organização das Nações Unidas) em que o Brasil era o país mais alegre do mundo, e o povo brasileiro era o que mais tinha esperança no mundo. A gente estava vivendo o auge de um crescimento econômico e de uma distribuição de riqueza, o PIB (Produto Interno Bruto) estava crescendo 7,5%, as pessoas estavam comprando carro, trocando geladeira, fogão, máquina de lavar”, disse.

“Vamos ter de começar, primeiro, fazendo a economia voltar a crescer. Se eu ganhar as eleições, logo na primeira semana quero ter uma reunião com os 27 governadores para que a gente possa estabelecer quais as prioridades de cada estado do ponto de vista de infraestrutura, da educação e da saúde, para que a gente possa ver que dinheiro tem de Orçamento e que dinheiro os empresários podem investir. Para que a gente comece, efetivamente, a trabalhar 24h por dia para a economia voltar a crescer, para gerar emprego e renda”, disse ao Correio.

Luiz Inácio Lula da Silva receberá a faixa presidencial em 1º de janeiro de 2023, em Brasília.


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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Rompimento de tubulação reduziu abastecimento de água em Paracambi


Em 27 de outubro de 2022

Paracambi - A Rio+Saneamento, responsável pelo abastecimento de água no município informa que o fornecimento de foi reduzido em Paracambi, na tarde de ontem quarta-feira (26) devido ao rompimento de uma tubulação que abastece três bairros do município. A adutora, situada na saída principal da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Saudoso, abastece as localidades de Raia, Fábrica e Centro da cidade.

Equipes trabalham no local para regularizar o mais breve possível a distribuição de água nos bairros afetados. A Rio+Saneamento recomenda aos consumidores que utilizem água de forma consciente e adiem tarefas não essenciais ou que exijam grande consumo neste período.

A concessionária coloca seus canais de comunicação à disposição da população de Paracambi para eventuais dúvidas e esclarecimentos. Os clientes podem entrar em contato pelo telefone: 0800 772 1027. O número oferece a possibilidade de envio de mensagem via WhatsApp. Os consumidores também podem acessar o aplicativo Cliente Rio+ e o site riomaissaneamento.com.br

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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Motorista de caminhão de Itaguaí morre na Avenida Brasil após ser baleado

'Aqui no Rio, todas as cargas são visadas', diz amigo. Caminhoneiros fizeram protesto pedindo mais segurança no fim da tarde desta quarta-feira 

Em 26 de outubro de 2022

Rio de Janeiro  - Um motorista de caminhão morreu na manhã desta quarta-feira, na Avenida Brasil, altura de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, após ser baleado. Depois de ser atingido, Jean Lucas Benjamin de Oliveira Alves, de 31 anos, que era morador de Itaguaí, perdeu o controle do veículo, colidiu em uma mureta e foi arremessado. O caminhão parou apenas 400 metros à frente.



— Ele trabalhava como motorista desde sempre. Era o último de três caminhões. Hoje não havia escolta, mas normalmente tem quando vem do Porto. Os outros motoristas perceberam que ele desapareceu no retrovisor, mas ficaram sabendo quando uma pessoa no trânsito avisou. Ele saiu de Resende e estava vindo para o Rio. Antigamente podíamos sair de madrugada e chegar com o caminhão aqui, hoje não podemos mais — revelou um amigo, que pediu para não ser identificado.



Segundo esse amigo, a vítima foi baleada na cabeça.
— Chassi de caminhão, lataria de carro, não tem valia nenhuma, mas os criminosos não sabem disso. Eu mesmo já fui sequestrado duas vezes. Aqui no Rio, todas as cargas são visadas. Quando é baú ou contêiner, abordam. A gente fica triste pela situação e com medo. Não sabemos se vamos voltar para casa. Vou sair ainda hoje com um caminhão e não sei como vai ser — lamentou.

Ainda de acordo com o amigo, a viúva da vítima passou mal e foi para o hospital depois de saber da morte. Os pais de Jean Lucas também se sentiram mal após a notícia e precisaram de socorro. Ele deixa dois filhos, sendo um deles de 1 ano.

Outro caminhoneiro disse que sai de casa aterrorizado e pediu aumento do policiamento na Avenida Brasil:

Recebemos uma notícia dessa, uma notícia triste. Perdemos mais um irmão de profissão, mais um amigo. Não aguentamos mais. Era um cara do bem, trabalhador, que não media esforços pra ajudar os outros. A gente pede aqui encarecidamente socorro. Não não aguentamos mais. A gente vai parar, a gente não anda em paz aqui [na Avenida Brasil]. A gente pisa aqui com medo, sai de casa aterrorizado. E nos perguntamos se seremos o próximo. Senhor governador, Cláudio Castro, pedimos socorro, aumenta o policiamento da Avenida Brasil. Pelo amor de Deus, não aguentamos mais essa injustiça, não aguentamos mais. O nosso grito é de socorro — desabafou outro amigo de Jean.
Ele explicou que os caminhoneiros procuram andar em comboio para ter maior segurança no trajeto:

Costumamos andar em comboio para, de alguma forma ,um vigiar o outro, um vir protegendo o outro. Infelizmente, muitas vezes a gente se distancia, devido ao trânsito. Foi num desses momentos que Jean foi abordado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o quartel de Ramos foi acionado às 5h31 para ocorrência de acidente de trânsito. O motorista já foi encontrado sem vida.

A vítima transportava carga de uma empresa estrangeira de navegação. De acordo com relatos nas redes sociais, o condutor é morador de Itaguaí, mas estava levando uma carga de Resende, no Sul Fluminense, para o porto Rio. Enquanto o veículo ainda não era retirado da via, pessoas invadiram a cabine e furtaram peças. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Jean Lucas. 

Caminhoneiros fizeram ato em homenagem a Jean

A concentração para a manifestação da categoria aconteceu no Mercado São Sebastião, no bairro da Penha, na Zona Norte. Motoristas de caminhão seguiram buzinando pela Avenida Brasil, com faixas penduradas nos veículos com o nome da vítima. "Paz. Jean. Saudades", pede uma delas. "Descanse em paz, Jean Lucas", diz outra. 


O caminhoneiro deixou dois filhos. O Enterro de Jean será no Cemitério São Francisco Xavier, em Itaguaí, mas ainda está sem hora definida.

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domingo, 23 de outubro de 2022

Bolsonaro repudia reação de Jefferson contra PF e manda ministro ao RJ

Em 23 de outubro de 2022

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou hoje (23) que repudia os ataques feitos pelo aliado Roberto Jefferson (PTB) contra a ministra Carmen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), e a reação armada dele contra os agentes da PF (Polícia Federal).

Os policiais cumpriam mandato de prisão em sua residência em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, a pedido do Supremo, quando ele atirou contra os agentes. A operação ocorreu um dia após Jefferson xingar a ministra do STF e a comparou a "prostitutas", "arrombadas" e "vagabundas"

No Twitter, Bolsonaro afirmou ainda que enviou o ministro da Justiça, Anderson Torres, para o Rio de Janeiro para acompanhar a situação, classificada pelo chefe do Executivo como "lamentável episódio".


Em um vídeo gravado dentro de sua casa, Roberto Jefferson disse que não iria se entregar à PF. "Eu não vou me entregar. Eu não vou me entregar porque acho um absurdo. Chega, me cansei de ser vítima de arbítrio, de abuso. Infelizmente, eu vou enfrentá-los", disse.

As imagens também mostravam o veículo da polícia com o vidro quebrado e, segundo Jefferson, houve troca de tiros. "Eles atiraram em mim, eu atirei neles. Estou dentro de casa, mas eles estão me cercando. Vai piorar, vai piorar muito. Mas eu não me entrego", afirmou.

Segundo apuração, dois agentes foram atingidos e a princípio estão bem. Uma policial foi alvejada de raspão na cabeça e na perna, e um delegado foi atingido por estilhaços na cabeça.

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