sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Desemprego cai a 7,5% no trimestre terminado em novembro, diz IBGE, o menor índice desde 2014


Número absoluto de desocupados ficou estável contra o trimestre anterior, em 8,2 milhões de pessoas. População ocupada chegou ao recorde de 100,5 milhões de pessoas, maior número da série histórica.

Em 29 de dezembro de 2023


Economia - A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre junho e agosto, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (7,8%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,1%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando também era de 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados ficou estável contra o trimestre anterior, em 8,2 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015 (8,1 milhões).

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, são 539 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, um recuo é de 6,2%.

“A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014 (6,6%), ou seja, retoma a valores de quase dez anos atrás, quando a desocupação era bem mais baixa”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.

Bolsa fecha último pregão com 134 mil pontos e acumula alta de 22% no ano, uma das maiores da história.

Mercado notou melhora fiscal ao longo de 2023. Apesar da persistência de várias incertezas em relação às contas públicas, participantes do mercado apontaram melhoras, com esforço da equipe econômica para tentar aumentar a arrecadação e alcançar a meta de déficit primário zero em 2024, um dos fatores que explica a forte desvalorização do dólar no acumulado do ano.

Do lado dos indicadores econômicos, o sabor é de vitória para o governo. Em 6 janeiro, a aposta de economistas do mercado era que o PIB cresceria 0,78% no ano, a inflação medida pelo IPCA acumularia alta de 5,36% e a Selic ficaria em 12,25%, segundo o relatório Focus. Agora, as projeções estão em 2,92% de crescimento econômico, inflação a 4,46% e os juros caíram para 11,75%.

E a cereja do bolo ficou com a promulgação da Emenda Constitucional da reforma tributária dos impostos sobre o consumo. Após três décadas de discussão, o país aprovou um texto que tem por objetivo simplificar seu sistema tributário, eliminar distorções setoriais e federativas e reduzir o volume de contenciosos jurídicos e administrativos.

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