Raphael Derossi Ribeiro da Silva estava preventivamente na cadeia desde 25 de março. A decisão é da desembargadora Monica Tolledo de Oliveira.
Rio de Janeiro - A Justiça do RJ mandou soltar o pediatra Raphael Derossi Ribeiro da Silva, preso por estupro contra a ex-namorada entre 2018 e 2020. A decisão da soltura é da desembargadora Monica Tolledo de Oliveira. Ele estava na cadeia desde 25 de março.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Derossi cometeu abusos contra a ex-mulher entre 2018 e 2020 e chegou a dopá-la com ansiolíticos. Durante esse período, a vítima teve o celular quebrado pelo médico e foi agredida diversas vezes. Raphael ainda exigia o compartilhamento de localização no celular, além de xingar e humilhar a companheira com frequência.
O MPRJ o denunciou por estupro, estupro de vulnerável, lesão corporal e violência psicológica. Derossi já tinha sido denunciado em outros casos de agressão e estupro em 2001, 2008, 2012, 2018 e 2021.
A mulher que acusa o pediatra Raphael Derossi Ribeiro da Silva de estupro diz que ele já tinha atitudes violentas nos primeiros encontros e que controlava até o seu peso. A vítima se relacionou com o médico por dois anos.
Medidas restritivas
No alvará de soltura, Monica Tolledo de Oliveira afirmou que o médico “tem condições de responder em liberdade, mediante aplicação de cautelares, frisando que, a qualquer sinal de descumprimento da medida cautelar de comparecimento aos atos processuais, poderá ser reestabelecida a situação prisional”.
A decisão determina que Derossi cumpra com as seguintes condições:
proibição de aproximação da vítima, fixando o limite mínimo de 200 metros de distância entre o paciente e a vítima e seus familiares;
proibição de contato com a vítima por qualquer meio de comunicação ou pessoalmente;
proibição de frequentar o local de residência, de trabalho e de estudo da vítima e de seus familiares;
comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades durante o expediente forense, com assinatura de termo de comparecimento no cartório, devendo manter atualizado seu endereço e telefone.
De acordo com Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), antes de ser preso, Raphael trabalhava na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Itaguaí. Além disso, ele era diretor de serviços de saúde do Grupo Cemeru Saúde.
A Prefeitura de Itaguaí na época, havia informado que se solidariza com a vítima e esclareceu que o médico não faz parte do quadro de funcionários do município. Pois ele era contratado da OS que administra a UPA. O município também havia informado que a Secretaria Municipal de Saúde, solicitou o desligamento do profissional dos estabelecimentos públicos da cidade.
Já o Grupo Cemeru, ao tomar conhecimento dos fatos, fez o afastamento do médico de suas funções até que toda a situação seja esclarecida pelas autoridades.
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