domingo, 24 de março de 2024

Guarda-costas de Brazão pegava dinheiro da milícia em igreja de Malafaia


Informação, tirada do disque-denúncia e presente no relatório da PF sobre o caso Marielle, aponta templo evangélico como local usado para pagamentos do crime organizado.


Em 24 de março de 2024


Crime - Informações constantes no inquérito final da Polícia Federal sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, apontam que o segurança de um dos mandantes, o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, identificado como Robson Calixto, o “Peixe”, recebia duas vezes por mês quantias originárias da arrecadação criminosa das milícias que operam na Zona Oeste do Rio numa igreja evangélica que é de propriedade do pastor bolsonarista Silas Malafaia.

De acordo com o documento policial, a informação apareceu na investigação após ligações anônimas para o serviço de “disque-denúncia” do estado, conforme consta em imagem reproduzida na página 170 do relatório, que teve seu sigilo levantado neste domingo (24) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

“Na estrada citada pelo documento, próxima da UPA da Taquara, localiza-se a cerca de 70 metros de distância da ADVEC, a “Assembleia de Deus Vitória em Cristo”, igreja da qual Silas Malafaia é dono. Lá é onde pode ser encontrado o miliciano ‘Robson Calixto Fonseca”, de vulgo “Peixe”, nos dias 15 e 30 de todo mês, para receber a quantia que é arrecadada na região. Ele anda armado, é policial e segurança particular do deputado Domingos Brazão”, diz a denúncia anexada ao inquérito da PF, que data de 18 de junho de 2018.

“Peixe”, conforme mostram as investigações, seria um policial militar atuante na milícia de Rio das Pedras há muitos anos, além de homem de confiança de Domingos Brazão, de quem realizava uma espécie de segurança improvisada, o acompanhando constantemente. O nome dele aparece em inúmeros outros inquéritos abertos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), do Ministério Público do Rio de Janeiro.

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Submarino ‘Tonelero’ será lançado ao mar nesta semana em Itaguaí


Há a expectativa da presença do Presidente do Brasil e da França no evento 


Em 24 de março de 2024


Itaguaí - O Submarino “Tonelero” (S42) será batizado e lançado ao mar na próxima quarta-feira (27), em Itaguaí, no Rio de Janeiro. O evento marcará a prontificação do processo construtivo do terceiro Submarino Convencional com Propulsão Diesel-Elétrica (S-BR), construído totalmente no Brasil, no escopo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que é resultado de uma parceria estratégica firmada, em 2008, entre o Brasil e a França, para a transferência de tecnologia na fabricação de embarcações.

Há a expectativa de que o Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, esteja presente na Cerimônia de Lançamento ao Mar, acompanhado do Presidente da França, Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron. A primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva, será a madrinha de batismo do novo submarino da Marinha do Brasil (MB), que contribuirá para a defesa da Pátria e da Amazônia Azul.

O PROSUB tem acumulado diversos benefícios para o País desde a sua criação, tais como: geração de emprego e renda; formação de mão de obra especializada; arrasto tecnológico; nacionalização e transferência de tecnologia; e o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.



Um moderno meio de dissuasão

       Visão em corte do submarino S-BR, Scorpène modificado para a Marinha do Brasil


Submarinos equipados com modernos sensores, mísseis e torpedos, como é o caso dos novos submarinos brasileiros construídos no âmbito do PROSUB, possuem alta capacidade dissuasória por serem armas letais de difícil localização quando submersos. A possibilidade da presença de submarinos em uma área marítima obriga uma força naval oponente a mobilizar muitos meios e esforços para a localização e o combate a essas embarcações furtivas.

O projeto do “Tonelero” incorpora a modernidade das embarcações francesas da classe Scorpène, com adaptações e incrementos para atender às necessidades específicas das operações da MB. Maior que o modelo francês, o “Tonelero” tem mais de 71 metros de comprimento e possui deslocamento submerso de 1.870 toneladas. Após ser colocado na água, o “Tonelero” vai dar início ao processo de testes para avaliar as condições de estabilidade no mar e os sistemas de navegação e de combate.

    Submarino Riachuelo – S40, primeiro da classe

Com o fim de proteger a Amazônia Azul e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil tem procurado investir na expansão da Força Naval e no desenvolvimento da indústria de defesa. A Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil dispusesse de uma “força naval de envergadura”, o que motivou a concepção do PROSUB com a construção de quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica em território nacional, que além da modernização da Força de Submarinos da MB, propiciaria a capacitação do País para a construção do seu primeiro submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear.

Desde então, além do “Tonelero”, já foram prontificados os submarinos “Riachuelo” (S40) e o “Humaitá” (S41). Ainda estão previstas a entrega de mais um submarino convencional, o “Angostura” (S43); e a fabricação do submarino brasileiro convencionalmente armado com propulsão nuclear, o “Álvaro Alberto”, o que representará uma elevação sem precedentes no patamar dissuasório e tecnológico da Defesa Nacional.

                 Submarino Humaitá – S41



Benefícios do PROSUB para o Brasil e para a população

     Complexo Naval de Itaguaí – Estaleiro e Base    Naval


Ao priorizar a aquisição de produtos e sistemas nacionais em toda a cadeia de produção, o PROSUB fomenta o desenvolvimento de indústrias brasileiras na área de defesa, englobando setores como eletrônica, mecânica (fina e pesada), eletromecânica e química, além da área naval. Desta forma, colabora para o crescimento econômico do País, bem como para a geração de 22 mil empregos diretos e quase 40 mil indiretos.

O PROSUB também contempla a construção do complexo de infraestrutura industrial e de apoio à operação dos submarinos, que abrange estaleiros, bases navais e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, em Itaguaí (RJ), além de laboratórios de ensaios e testes para diversas aplicações.

Em função da transferência de tecnologia entre os países envolvidos, o Brasil terá a capacidade de projetar, construir, operar e manter seus próprios submarinos convencionais e com propulsão nuclear. O arrasto tecnológico, proporcionado pelo desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias embarcadas no submarino, estimulará não só a área de Defesa, mas também setores nacionais civis nos campos de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em perspectiva de longo prazo, o Brasil poderá mitigar sua dependência da contribuição externa para seus projetos de submarinos, podendo, inclusive, gerar oportunidades para exportação dessas tecnologias.

Fonte: Marinha do Brasil 

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