quinta-feira, 30 de março de 2023

Dengue - Estado do Rio tem aumento de 700% em casos em relação a 2022



Municípios tem casos elevados da doença e dengue hemorrágica tem feito várias vítimas. Itaguaí entra no grupo de cidades que terão a implantação de armadilhas que vão aprimorar o monitoramento da infestação pelo mosquito

Rio de Janeiro -  Tem subido de forma perturbadora o número de casos de Dengue, Chikungunya e Zika no Estado do Rio de Janeiro neste mês de março. Todos os municípios fluminenses tem registrado casos das doenças e em muitos casos graves, como a Dengue Hemorrágica já foram registrados óbitos. 

 A Zona Oeste e regiões da Área Metropolitana, principalmente a capital, tem tido as maiores incidências. Campo Grande, Santíssimo, Guaratiba, Santa Cruz e Paciência são os campeões em número de casos e a proximidade desses bairros com Itaguaí faz elevar o alerta da doença em nosso município. As secretarias de saúde dos municípios fluminense e a do estado tem intensificado as vistorias nas residências e no comércio, porém em muitos casos os locais são encontrados fechados ou ninguém atende e isso ajuda na proliferação do mosquito Aedes aegypti responsável pela transmissão.

Acompanhe no link abaixo o mapa e o grau de transmissão da doença em sua cidade:

Site de Mapa de Saúde do Estado 



Novos métodos de combate ao mosquito estão sendo implementados nas cidades 

Diante do cenário de aumento de notificações de casos prováveis de dengue no estado do Rio de Janeiro, dez municípios foram selecionados para participar da proposta de implantação de armadilhas que vai aprimorar o monitoramento da infestação pelo mosquito Aedes aegypti no ambiente. São as chamadas ovitrampas.

O treinamento para a implantação da nova ferramenta foi coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) e reuniu profissionais das equipes municipais de vigilância epidemiológica e ambiental de 68 municípios. As chamadas ovitrampas são armadilhas que atraem fêmeas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, tornando mais sensível o monitoramento do ambiente.

No encontro, que aconteceu no último dia 16, a equipe da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde esclareceu as dúvidas sobre a implantação das ovitrampas e os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela SES-RJ para o início do projeto. 

Neste primeiro momento, os municípios selecionados foram: Macuco, Vassouras, Volta Redonda, Itaboraí, Nova Iguaçu, Itaguaí, Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Cabo Frio e Saquarema.

Mais sobre a Dengue

A Dengue é uma doença febril aguda causada por um Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4. Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor. A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi descrito, na Ásia e na África, um ciclo selvagem envolvendo macacos.

Acúmulo de água em vasos de plantas e em locais como pneus jogados nos quintais entre outros, são os principais criadouros dos mosquitos.

Aedes e dengue: vetor e doença

Quando falamos em dengue, em geral a primeira imagem que nos ocorre é a do mosquito Aedes aegypti. Porém, é importante fazer a distinção. Para que a dengue ocorra, são necessários três componentes: o vírus que causa a doença (são quatro sorotipos), o mosquito, que transmite o vírus (chamado vetor da doença) e uma pessoa susceptível (que nunca teve contato com o sorotipo de vírus que está sendo transmitido pelo vetor).
Do ponto de vista do mosquito, é preciso esclarecer que o Aedes aegypti nem sempre é o “vilão”: nem todos os A. aegypti transmitem a doença, porque nem todos estão infectados com o vírus da dengue. Para que a transmissão da doença aconteça, é preciso que o vetor esteja infectado e infectivo – o que são coisas diferentes.

Anvisa aprova vacina para faixa etária de 4 a 60 anos

No começo do mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova vacina contra a dengue, a Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma. É o primeiro imunizante liberado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue, mas ele também poderá ser aplicado em quem também já teve a doença.

A partir da aprovação da Anvisa, a Qdenga já pode ser comercializada no Brasil na rede privada e no Sistema Único de Saúde (SUS), caso o Ministério da Saúde decida pela sua incorporação.

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