O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), remarcou para o próximo dia 20 de fevereiro o julgamento do recurso do ex-prefeito Rubem Vieira, o Dr Rubão do Podemos. Ele que venceu as eleições de outubro com quase 40% dos votos, foi impedido de ser diplomado, após o Tribunal Regional Eleitoral (RJ), considerar que ele estava concorrendo a um terceiro mandato. Rubão, que foi presidente da Câmara Municipal de Itaguaí, assumiu o cargo de prefeito em 2020, após o prefeito e o vice da época, Carlo Busatto Júnior, o Charlinho e Abeilardinho Goulart respectivamente, terem sido afastados por corrupção. Rubão, governou a cidade por seis meses e concorreu às eleições daquele ano, estando no cargo de prefeito.
Vencendo em 2020 e ampliando a quantidade de votos em 2024, Rubão venceu as duas últimas eleições para prefeito no município. No entanto, em 2024, teve a candidatura questionada pelo TRE-RJ, após o Ministério Público Eleitoral (MPE) e a coligação do candidato derrotado em 2020 e também 2024, Donizete Jesus do União Brasil, moverem ações contra a candidatura do ex-prefeito.
O agravo regimental apresentado pelos advogados de Dr Rubão estava na pauta da sessão do TSE do último dia 4, mas foi remarcada para o dia 20.
O cargo de prefeito foi assumido interinamente desde 1° de janeiro, pelo presidente da Câmara de Vereadores, Haroldo Jesus, o Haroldinho (PDT). Ele fica no cargo até o caso de Dr Rubão ter uma solução jurídica final. Caso a cassação seja mantida, a Justiça Eleitoral vai marcar nova eleição para prefeito na cidade e Haroldinho poderá concorrer estando no cargo. Contudo, Rubão ainda poderia recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa de Dr. Rubão argumenta que sua assunção em 2020 foi temporária e não deveria ser considerada como um mandato completo.
"É um caso excepcional. Fiquei cinco meses na prefeitura sem ter sido eleito. Mas a verdade é que não tinha escolha. Se não aceitasse, poderia perder a presidência da Câmara e não poderia concorrer como vereador, como planejava. Sei que cada caso deve ser analisado individualmente, mas, por justiça, acho que tenho direito", afirma Rubão.
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