domingo, 21 de abril de 2024

Milhares de apoiadores se reúnem em Copacabana para ato pró-Bolsonaro


Bolsonaro exalta Musk, e ato eleva ataques a Moraes e Pacheco com retórica sobre trama golpista
Malafaia chama ministro do STF de ditador e presidente do Senado de frouxo e omisso. Manifestantes xingam petistas que astiaram bandeiras à favor do presidente Lula 


Manifestação - Milhares de apoiadores foram à Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (21/4), para participar de um ato de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente convocou a manifestação com o lema de defesa da democracia.

Antes mesmo de Bolsonaro subir ao trio, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, falou com os que estavam on local à espera do ex-presidente. “Vocês fizeram do PL o maior partido do Brasil. Deus, pátria, família e liberdade”.

Ao participar da manifestação sem encontrar com Bolsonaro, Valdemar respeita decisão de Alexandre de Moraes, que proíbe o contato entre investigados por tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.

Os filhos de Bolsonaro Carlos e Flávio estavam no trio e, após a saída do presidente do PL, Bolsonaro entrou no carro de som. A esposa dele e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, ficou ao lado da vice-governadora do DF, Celina Leão e, em seguida, cantou o Hino Nacional com o marido.



Michelle foi a primeira a falar no trio: “Uma mulher sábia edifica sua casa. Mulheres sábias edificam a nação. Estamos aqui para fazer uma política feminina e não feminista”, disse. Em seguida, chamou oração do Pai Nosso.

Bolsonaro chamou a manifestação ao alegar que o Brasil está próximo de se tornar uma ditadura. A fala de Bolsonaro faz referência aos ataques do bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão de diferentes contas na rede X por divulgação de fake news.


Bolsonaristas xingam e mostram dedo do meio a apoiadores do presidente Lula 



Apoiadores do presidente Lula foram xingados. Nas janelas dos prédios, petistas com a camisa e a bandeira do partido faziam o sinal de "L" com as mãos, uma referência de apoio ao governo de Lula. Nas ruas, manifestantes bolsonaristas retrucavam com vaias, palavrões e o sinal com o dedo do meio.

Sem confrontos. Apesar dos xingamentos, não houve registros de incidentes mais graves envolvendo os dois lados.

Pessoas de outros estados também decidiram participar da manifestação. Um homem que usava a camisa do Elon Musk veio com a prima, de Espírito Santo: "Fui em São Paulo, vim para o Rio e vou nas próximas também. Estou em todas", disse Antônio.

Tumulto e queda de mulheres no início do evento. Assim que Bolsonaro, seus filhos e Silas Mafalaia saíram do hotel, escoltados por seguranças, um grupo de mulheres se machucou na confusão. Elas foram empurradas e até caíram.

 Durante o ato, Bolsonaro pediu uma salva de palmas para Elon Musk e definiu o bilionário como "um homem que teve a coragem de mostrar para onde a nossa democracia estava indo".



Milhares de pessoas acompanharam evento. A Secretaria de Segurança Pública do Rio, no entanto, não fez estimativa da quantidade de manifestantes presentes no ato, mas segundo estudo da USP, cerca de 32.750 pessoas estiveram na manifestação.




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