terça-feira, 23 de novembro de 2021

Nuclep e prefeitura de Itaguaí vão retomar convênio para investir em escola técnica


Intenção é formar jovens itaguaienses para atuarem na empresa mais famosa da cidade

A Prefeitura de Itaguaí vai retomar uma parceria tradicional com o Centro de Treinamento da Nuclep, uma escola de aprendizagem técnica que capacita jovens para atuar na indústria de equipamentos pesados, como a própria Nuclep. Em visita no último dia 16, o prefeito Rubem Vieira do Podemos e sua comitiva foram recepcionados pelo presidente da NUCLEP, CA (RM1) Carlos Henrique Silva Seixas; e pelos diretores Administrativo, CA (RM1) Oscar Moreira da Silva Filho e Industrial, CMG (EN) Alexandre Magalhães Fernandes, a comitiva foi logo apresentada ao vídeo institucional da empresa, onde puderam conhecer melhor os projetos, qualificações e capacidade da NUCLEP. Em sequência, foram apresentados aos visitantes, os projetos de capacitação do Centro de Treinamento Industrial da empresa e seus benefícios para os moradores da cidade.

Para o prefeito é fundamental reativar a parceria com a NUCLEP e retomar o planejamento do convênio.
“O Centro de Treinamento da NUCLEP é muito famoso na cidade. Ele tem uma tradição local de formar grandes profissionais, que não só se estabeleceram aqui na NUCLEP mas tiveram oportunidades em outros lugares, pelo conhecimento, experiência adquiridos e o currículo diferenciado com selo de qualidade NUCLEP”, disse. 

A parada seguinte dentro da empresa, foi no próprio Centro de Treinamento Técnico Industrial (CTT), onde atestaram a capacidade da empresa em oferecer treinamento capacitado para seus alunos. A visita seguiu para o Galpão Principal, onde o prefeito pôde conhecer mais dos projetos únicos em desenvolvimento pela empresa. “É a minha primeira visita como prefeito eleito e a sensação é de muito orgulho por ver na NUCLEP uma forte parceira e, principalmente, por essa Industria tão importante para o Brasil, fazer parte de Itaguaí. O Centro de Treinamento é muito famoso na região. Tem uma tradição de formar grandes profissionais, com currículos diferenciados. Vamos retomar essa parceria de sucesso', finalizou o prefeito Dr. Rubão.

O curso de formação foi aberto após a inauguração da Nuclep, em 1980, pela necessidade de qualificação e contratação de mão de obra para o setor. Antes da Constituição de 1988, vários alunos saíram da escola diretamente para a empresa. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Polícia Federal pede ao STF inquérito sobre envolvimento de parlamentares em desvios no orçamento secreto

Pedido foi encaminhado à ministra Rosa Weber

Polícia quer identificar autores das emendas com irregularidades relativas à compra de tratores

Instrumento é usado pelo Planalto para turbinar as emendas de parlamentares aliados


A Polícia Federal pediu autorização ao STF (Supremo Tribunal Federal) para abrir um inquérito para apurar o envolvimento de parlamentares em desvios de verbas por meio das emendas de relator, no chamado "orçamento secreto". O pedido foi encaminhado à ministra Rosa Weber.

A  apuração inicial busca identificar os autores das emendas com irregularidades relativas à compra de tratores, as quais já foram detectadas pela Controladoria-Geral da União (CGU).

O "orçamento secreto" é um artifício que possibilita que o deputado ou senador escolhido relator do orçamento daquele ano encaminhe diretamente aos ministérios sugestões de aplicação de recursos da União.

A questão é que nesse processo não é divulgado o nome do parlamentar que fez a solicitação. Ou seja, esse instrumento é usado pelo Planalto para turbinar as emendas de parlamentares aliados em troca de apoio aos projetos do governo no Congresso.

Já há outros dois inquéritos no STF sobre o orçamento secreto, ambos com o ministro Ricardo Lewandowski.

No dia 10 de novembro, o STF votou pela suspensão das chamadas “emendas do relator” ou RP-9, no orçamento da União. Na prática, o orçamento secreto foi declarado inconstitucional. A relatora do pedido era a ministra Rosa Weber.

Com isso, ficou suspenso o pagamento das emendas até o fim deste ano, consideradas como uma moeda de compra de apoio parlamentar. Além disso, o STF determinou que o Legislativo dê transparência para como é realizado o envio das verbas, e quem são seus beneficiários.

Na última terça-feira (16), no entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o Congresso vai entrar com um embargo de declaração no STF pedindo um esclarecimento sobre a decisão.

Em 2021, foram aprovados R$ 16,8 bilhões para as emendas do relator. Mais recentemente, o orçamento foi usado para aprovar a PEC dos Precatórios, do interesse do Planalto para poder viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400.

com informações da agência O Globo

Polícia prende criminoso com farta quantidade de drogas em Lages/Paracambi


Policiais do 24° Batalhão da Polícia Militar prenderam nesta sexta-feira um criminoso com farta quantidade de drogas, três rádios transmissores e um revólver na Travessa Presidente Castelo Branco, no bairro de Lages, em Paracambi. 

O detido foi preso e encaminhado à 52ª DP de Nova Iguaçu. 


O Batalhão alerta que quem tiver qualquer informação sobre práticas criminosas pode entrar em contato pelo Disque Denúncia da corporação. 


☎️ Disque Denúncia: 
(21) 971347838 Whatsapp
(21) 2779-9863

Contas de campanha do diretório estadual do PCB são julgadas não prestadas pelo TRE/RJ

  • Repasse das quotas do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha fica suspenso


  • Na sessão da última terça-feira (16), o diretório estadual do Partido Comunista Brasileiro (PCB) teve as contas de campanha das eleições de 2020 julgadas não prestadas pelo Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).


    Com a decisão, o PCB perde o direito ao repasse das quotas do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha até que seja regularizada a situação de inadimplência. A íntegra da sessão desta terça-feira (16) está disponível no canal oficial do TRE-RJ no YouTube.

     De acordo com o voto do relator, desembargador Luiz Paulo Araújo Filho, a agremiação deixou de apresentar os extratos de conta bancária “registrada como destinada ao recebimento de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha”. Tais documentos também não foram localizados nos extratos eletrônicos enviados à Justiça Eleitoral, o que impossibilita a análise contábil “ante a ausência de elementos mínimos”. 

  • Processo relacionado: 0600922-57.2020.6.19.0000

Extra faz liquidação para fechar hipermercados



A liquidação já acontece em nível nacional, em todas as mais de 100 unidades da rede Extra Hiper

Com o encerramento do formato de hipermercados do Extra anunciado em outubro, a rede inicia uma grande queima de estoque com foco nas categorias de Eletro, Bazar e Têxtil.

A liquidação já acontece em nível nacional, em todas as mais de 100 unidades da rede, com oportunidades de até 50% de desconto.

Esses itens serão liquidados de forma gradual até a total desmobilização das unidades e, por este motivo, é importante que os clientes se programarem para visitarem as lojas e identificarem os produtos que estão disponíveis.

A marca Extra continua atendendo seus clientes nacionalmente por meio dos mais de 300 pontos de vendas das redes Mercado Extra e Mini Extra, além do e-commerce ClubeExtra.com.br e do app Clube Extra.

Veja abaixo algumas oportunidades com validade até 23 de novembro ou até enquanto durarem os estoques:

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Concurso de decoração natalina vai dar R$ 10 mil para a fachada de comércio mais bonita de Itaguaí


A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) vai realizar, com o apoio da Prefeitura de Itaguaí, o 1º concurso de decoração natalina da cidade. A iniciativa, além de elevar o espírito da festividade, vai premiar o estabelecimento comercial que tiver a decoração mais criativa, seja na fachada, na vitrine ou no interior da loja.

As inscrições serão realizadas a partir do próximo dia 22 e irão até 5 de dezembro. Os comerciantes e lojistas devem preencher o formulário disponibilizado no site da CDL: https://cdlitaguai.com.br/concurso-natal-eu-amo-itaguai. O resultado do concurso será divulgado na entidade no dia 28 de dezembro.


Essa ideia da CDL é louvável e importantíssima. Não é um estímulo só para o comércio, pois vai favorecer toda a cidade, criando um clima especial no fim do ano. Em um período em que nos aproximamos do fim da pandemia é uma forma de devolver ao comerciante um futuro melhor – ressalta o prefeito de Itaguaí, Rubem Vieira.

Pelo regulamento, só podem participar empresas atuantes no comércio municipal e que estejam devidamente regularizadas. A escolha das melhores decorações será feita por uma comissão julgadora composta por cinco representantes: dois da CDL, dois da Prefeitura de Itaguaí e um da Câmara Municipal.
Eles vão visitar os estabelecimentos e avaliá-los seguindo critérios estabelecidos como: iluminação, criatividade, originalidade e visibilidade. Cada avaliador, poderá dar nota de 5 a 10 pontos.
O presidente da CDL, José Ribeiro, lembra que esse concurso é uma novidade em Itaguaí. Otimista, ele acredita que é uma forma também de dar um gás na economia local.

Estamos entusiasmados e confiantes. É fundamental para o desenvolvimento do comércio, ainda mais que estamos saindo de uma pandemia. Dá uma aquecida e uma aquecida boa no comércio local, numa data importante que é o Natal – enfatiza José Ribeiro.

Da Premiação

As duas melhores fachadas decorações terão a seguinte premiação: o primeiro lugar levará um prêmio de R$ 10 mil e a segunda colocação, R$ 5 mil. Os prêmios serão entregues no dia 4 de janeiro, na sede da Prefeitura. O horário ainda será definido.

Fonte: Prefeitura de Itaguaí 

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Por 323 votos a 172, Câmara aprova em segundo turno PEC dos Precatórios; texto vai ao Senado


Após aprovação final na Câmara, PEC, se aprovada no Senado irá adiar a dívida do governo federal com diversas pessoas físicas e jurídicas, entre elas os servidores públicos em relação aos precatórios do Fundef/Fundeb. Tudo isso visando turbinar o Auxílio Brasil, criado para substituir o Bolsa Família. Valores extras no orçamento também seriam utilizados para turbinar a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro para opositores do governo, o espaço aberto pela PEC também pode englobar recursos para parlamentares no próximo ano, como o pagamento de emendas de relator, criticadas pela falta de transparência e de paridade entre os congressistas, e para o fundo eleitoral.


Brasília - Por 323 votos a 172 e uma abstenção, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (9), em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Todos os destaques (sugestões pontuais de mudança ou retirada de trechos do texto principal) do segundo turno foram rejeitados. A matéria segue agora para o Senado.

Com uma quantidade maior de deputados na sessão (496 contra 456 no primeiro turno), a votação do segundo turno teve um placar mais folgado para o governo em comparação com a do primeiro, na última quinta-feira (4). Na ocasião, a PEC obteve apenas quatro votos a mais que os 308 necessários para aprovação de propostas de emenda à Constituição (veja mais abaixo).
A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o programa social Auxílio Brasil — anunciado pelo governo para suceder o Bolsa Família.

Em linhas gerais, a proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça) e altera o cálculo do teto de gastos (regra pela qual, de um ano para outro, as despesas do governo não podem crescer mais que a variação da inflação).
As duas mudanças abrem um espaço orçamentário de cerca de R$ 90 bilhões para o governo gastar em 2022, ano eleitoral — o que é visto como especialistas como uma forma de “contornar” o teto de gastos.


Na votação do primeiro turno, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), realizou duas manobras para garantir a aprovação do texto — permitiu que deputados em missão oficial votassem à distância e realizou no plenário uma mudança no relatório sem que as alterações tivessem passado pela comissão especial da PEC.

Antes de entrarem na votação do segundo turno, os deputados analisaram nesta terça-feira (9) oito destaques do primeiro turno, dos quais sete foram rejeitados.
Eles aprovaram somente um — a derrubada de um dispositivo que permitiria o descumprimento da "regra de ouro" por meio de autorização na Lei Orçamentaria Anual (LOA).
A "regra de ouro" está prevista na Constituição e tem o objetivo de evitar o descontrole das contas públicas. Prevê que o governo não pode contrair dívida para pagar despesas correntes, como salários de servidores e benefícios previdenciários, além de outros gastos da máquina pública.

Atualmente, o governo precisa de uma autorização do Congresso para descumprir a "regra de ouro". O dispositivo rejeitado nesta terça pela Câmara liberava o Executivo do cumprimento da regra por meio de autorização na Lei Orçamentaria Anual (LOA), o que facilitava o processo.
O dispositivo era considerado um “jabuti” por especialistas — isto é, matéria estranha ao texto principal.

Proposta

A estimativa do governo é que a PEC abra um espaço no Orçamento de 2022 de R$ 91,6 bilhões, dos quais

R$ 44,6 bilhões decorrentes do limite a ser estipulado para o pagamento das dívidas judiciais do governo federal (precatórios);

R$ 47 bilhões gerados pela mudança no fator de correção do teto de gastos, incluída na mesma PEC.

Segundo o Ministério da Economia, o dinheiro será usado para:

Auxílio Brasil, que deve tomar cerca de R$ 50 bilhões dessa folga orçamentária;

ajuste dos benefícios vinculados ao salário-mínimo;

elevação de outras despesas obrigatórias;

despesas de vacinação contra a Covid;

vinculações do teto aos demais poderes e subtetos.


Na avaliação de técnicos do Congresso e de deputados da oposição, o espaço aberto pela PEC também pode englobar recursos para parlamentares no próximo ano, como o pagamento de emendas de relator, criticadas pela falta de transparência e de paridade entre os congressistas, e para o fundo eleitoral.
Até agora, porém, esses recursos estão suspensos por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria nesta terça-feira (9) para interromper o chamado “orçamento secreto” no Congresso.
A divisão exata dos recursos liberados pela proposta no teto de gastos só será definida na votação do Orçamento de 2022.

Teto de gastos

O relatório do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na PEC altera a regra de correção do teto de gastos.
Atualmente, a fórmula para corrigir o teto considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado entre julho de um ano e junho do ano seguinte.
A escolha desse período se justifica porque é o dado disponível nos meses de agosto, quando o governo precisa enviar ao Congresso o projeto de Orçamento do ano seguinte.
Com a mudança proposta pela PEC, o IPCA passa a ser o índice acumulado entre janeiro e dezembro.
A regra proposta, segundo os técnicos do Congresso, é “totalmente casuística”— ou seja, foi pensada apenas para permitir gastos extras no próximo ano.

De 2023 em diante, não há qualquer garantia de que o cálculo de janeiro a dezembro seja mais vantajoso que o modelo atual. Ou seja, a mudança no período de apuração pode provocar um aperto nos orçamentos federais dos anos seguintes.
Essa mudança no cálculo também afeta o pagamento dos precatórios, já que a PEC limita a alta dessas despesas pelo mesmo índice. Pelo texto, o limite proposto é o montante pago em precatórios em 2016, ano da aprovação do teto de gastos, corrigido pela inflação. Com isso precatórios que deveriam ser pagos em 2022 com diversas decisões julgadas na justiça, ficam adiadas. Entre essas dívidas, precatórios do Fundef/Fundeb que foram as perdas inflacionárias dos fundos não repassados a estados e municípios. Tais valores seriam usados para pagamentos dos servidores públicos de todo País. Com a aprovação da PEC, os servidores não saberão quando vão receber o que é deles de direito. 

Vacinação

Caso seja aprovada ainda este ano — se passar pelo Senado —, a PEC já recalcula o teto de gastos de 2021 e tem potencial para ampliar o espaço no Orçamento deste ano em R$ 15 bilhões.

De acordo com técnicos do Congresso, o espaço aberto neste ano seria superior a R$ 30 bilhões. Porém, o relatório limita esse reajuste a R$ 15 bilhões.
O valor seria suficiente para pagar despesas com a vacinação contra a Covid e uma ampliação no Auxílio Brasil ainda este ano — os dois gastos chegariam a cerca de R$ 12 bilhões.
O próprio relatório prevê que esse saldo deve ser usado exclusivamente para despesas da vacinação contra Covid ou "relacionadas a ações emergenciais e temporárias de caráter socioeconômico" – descrição em que se encaixa o Auxílio Brasil. 

Na avaliação de técnicos, esse dispositivo pode resolver uma lacuna sobre recursos para a vacinação no ano seguinte.
Como o governo encaminhou o projeto do Orçamento de 2022 sem previsão orçamentária para os imunizantes, a medida seria uma forma de garantir os valores ainda em 2021.

Com G1.

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Câmara aprova previdência complementar de servidores efetivos de Itaguaí



De autoria do Poder Executivo, servidores ao se aposentar não terão mais perdas salariais

Itaguaí - Na sessão desta terça-feira (09/11) o plenário da Câmara Municipal de Itaguaí aprovou dois projetos de lei de autoria do Poder Executivo realizando adequações à Constituição Federal para que ao se aposentar, servidores que contribuem acima do teto para a previdência não tenham perdas salariais. 

A 48ª Sessão Ordinária teve a presença de todos os vereadores e as propostas do Executivo, que estavam na Ordem do Dia para terem os pareceres da Comissão de Finanças Orçamento Controle e Prestação de Contas (CFOCPC) votados, receberam o pedido de dispensa de interstício do vice-líder de governo, vereador Guilherme Farias (PL), e foram votadas em Discussão Final durante sessão extraordinária.
O Projeto de Lei nº 3.988 institui o Regime de Previdência Complementar para Servidores Públicos Municipais titulares de cargo efetivo, fixa limite máximo para concessão de aposentadorias e pensões pelo Regime de Previdência de que trata o Art. 40 da Constituição Federal e autoriza a adesão ao Plano de Benefícios de Previdência Complementar. Já o Projeto de Lei nº 3.990 dispõe sobre a adequação do Regime Próprio de Previdência Social do Município de Itaguaí, estabelece regras de transição e disposições transitórias.

Os projetos tem como objetivo realizar a adequação do município às exigências da Constituição Federal. A aplicação da Emenda Constitucional nº 103 de 2019 ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos Estados, Distrito Federal e Municípios está sendo realizada em etapas. 

Na sessão de hoje o Legislativo aprovou a criação de um regime complementar de previdência, que estabelece que servidores que contribuem acima do valor máximo da previdência irão cumprir o limite do teto de contribuição para o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Itaguaí (Itaprevi), e quando se aposentarem, receberão o valor equivalente ao teto. Já o segundo projeto, estabelece que o excedente será aplicado em um regime de previdência complementar, com a finalidade de integrar a aposentadoria do funcionário. Assim, aquele que ganha acima do teto da previdência, quando se aposentar, não vai ter o vencimento reduzido, e sim receber de duas fontes distintas: uma parte do Itaprevi e outra da previdência complementar.
As matérias foram aprovadas por unanimidade e enviadas ao chefe do Poder Executivo para serem sancionadas.

Além desses dois projetos, outros quatro projetos de lei foram aprovados em Discussão Final. São eles:

Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo, que altera a Lei no 3.893 de 17 de dezembro de 2020, que alterou a Lei 2.499 de 16 de agosto de 2005;

Lei no 3.981 de autoria do Vereador Gilberto Torres, que reconhece e declara a essencialidade para a saúde pública os serviços de atividade física, educação física, esportes e afins, como forma de prevenir doenças físicas e mentais;

Lei no 3.982 de autoria do Vereador Guilherme Farias, que dispõe sobre a obrigatoriedade do conserto de buracos e valas abertos nas vias públicas no âmbito do Município de Itaguaí;

Lei no 3.983 de autoria do Vereador Jocimar Nascimento, que autoriza a abertura de frente de trabalho, celebração de convênios, contratos e parcerias em época de defeso;

Em Primeira Discussão foram aprovados os seguintes projetos:

Lei nº 3.984 de autoria do Vereador Fábio Rocha, que institui a Política Pública Municipal de Psicologia Social Comunitária ;

Lei nº 3.985 de autoria do Poder Executivo, que altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 3.405 de 29 de março de 2016, que institui o Fundo Municipal de Cultura;

Lei nº 3.986 de autoria do Poder Executivo, que revoga a Lei nº 3.550/17, altera a Lei nº 3.462/17;

Lei nº 3.987 de autoria do Vereador Guilherme Farias, que institui o dia municipal da pesca no município de Itaguaí, cria o programa municipal de recreação e pesca do dia do pescador;

Pareceres
Foram votados pareceres da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) sobre três matérias, sendo uma delas o veto do Poder Executivo ao Projeto de Lei nº 3.966/2021.
Todos os pareceres foram pela constitucionalidade dos projetos e o entendimento da comissão foi acompanhado pelo plenário com a aprovação dos mesmos. Com a aprovação do parecer da CCJR sobre o veto do Executivo, o mesmo foi mantido e a proposta de criar a obrigatoriedade do uso de mangueiras transparentes nas bombas de combustíveis foi arquivada.

Parecer CCJR: Projeto de Lei de autoria do Vereador Júlio Cezar José de Andrade Filho. Ementa: Veto 15/2021 – Projeto de Lei nº 3.966/2021 – que dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de mangueiras transparentes nas bombas de combustíveis;

Parecer CCJR: Projeto de Lei de autoria do Vereador Gilberto Leitão Torres, que altera o nome da Quadra Municipal de Itaguaí para Quadra Elsio Sebastião de Oliveira – Bulinho; 

Parecer CCJR: Assunto: Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo, que estima a Receita e fixa a despesa do Município de Itaguaí - RJ para o exercício de 2022; 

A próxima sessão foi marcada para o dia 09/11, às 10h.

Fonte: Câmara Municipal de Itaguaí 

Prefeitura de Itaguaí destrava, junto ao Governo do Estado, R$ 12 milhões para a Saúde

Verba bloqueada desde 2017 será destinada à Upa da cidade, ação foi conjunta com o Governo do Estado.


ITAGUAÍ- A Prefeitura de Itaguaí poderá contar, a partir desta terça-feira (09/11), com R$ 12 milhões enviados pelo Governo do Estado para serem aplicados na saúde. O valor, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é referente ao envio de verbas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. O repasse não acontecia desde 2017, após o fechamento da UPA. Mas, com a unidade reaberta no ano passado, o prefeito Rubem Vieira articulou com o governador Cláudio Castro a liberação desse montante.



Para viabilizar o processo de destravamento dos R$ 12 milhões junto ao Estado, o secretário municipal de Saúde, Carlos Zóia, esteve reunido com o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, nesta segunda-feira (08/11). O encontro aconteceu na sede da Secretaria Estadual de Saúde, no Centro do Rio, e foi intermediado pela deputada estadual Enfermeira Rejane.

- Essa é uma conquista importante da Prefeitura. A verba é fundamental para seguirmos no nosso projeto de melhorar cada vez mais a saúde de Itaguaí – avalia o prefeito Rubem Vieira.


O secretário Carlos Zóia engrossa o coro do prefeito. E garante que a verba virá em ótima hora para o município.

- O prefeito Rubem Vieira tem a saúde como prioridade por isso, não mediu esforços para que a cidade pudesse contar o mais rápido possível com esse suporte financeiro – comemora.

O secretário lembra que, depois que foi reaberta, em 2020, a UPA de Itaguaí precisou passar por um novo processo de credenciamento e habilitação para voltar a receber financiamentos. A unidade funciona com recursos tripartite, ou seja, parte da verba é destinada pelo governo do estado, outra vem pelo governo federal e outra parte é arcada pelo próprio município.

- A unidade de saúde fechada não podia receber recursos - explica.


Segundo levantamento do blog Boca no Trombone Itaguaí, a Prefeitura de Itaguaí estava arcando sozinha desde o ano passado com as despesas da UPA Itaguaí. 

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

PEC dos Precatórios atinge dívidas com os servidores públicos para governo federal usar bilhões para fins eleitoreiros


PEC permite furo ao teto de gastos, visando permitir uso das verbas destinadas a pagar dívidas do governo federal com servidores públicos para reverter ao Auxílio que substitui o Bolsa Família em pleno ano eleitoral. Entre esses servidores que levarão calote estão professores, funcionários da Saúde e servidores do baixo escalão do País 


Brasília - Aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados durante a madrugada desta quinta-feira (4), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos Precatórios contou com votos não apenas de governistas, mas de deputados da oposição, como PDT e PSB. Com base nessa aparente contradição no discurso, uma vez que a PEC serve tanto para viabilizar o Auxílio Brasil como abre caminho para furar o teto de gastos e jogar recursos na campanha eleitoral de 2022, as mídias sociais se movimentaram contra esses deputados e o tema virou um dos assuntos mais comentados no Twitter logo cedo.

Ciro Gomes, pré-candidato à presidência da República pelo PDT, se disse surpreso com “parte substantiva da bancada” que apoiou a “famigerada PEC dos Precatórios”. Ele afirmou, inclusive, que vai deixar a pré-candidatura em suspenso até que a bancada reavalie sua posição no segundo turno das votações.


“Justiça social e defesa dos mais pobres não podem ser confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com abalos ao arcabouço constitucional”, disparou Ciro no Twitter.
 
Dos 24 deputados que compõem a bancada pedetista, 15 votaram a favor da PEC, totalizando 62,5% dos parlamentares. O PSB, que se organiza para apoiar o ex-presidente Lula nas eleições do ano que vem, viu 10 de seus 32 parlamentares votando pela PEC.
Ao todo, a PEC recebeu 312 votos favoráveis e 144 contrários. Eram necessários 308 votos para a aprovação do projeto, que retorna ao plenário nos próximos dias para uma nova rodada de discussões.

O que é a PEC dos Precatórios?

Apelidado de “meteoro” pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, os precatórios são dívidas judiciais da União com pessoas físicas e jurídicas. Muitas dessas pessoas são funcionários públicos como professores, funcionários da Saúde e servidores do baixo escalão do Estado brasileiro. A PEC propõe o parcelamento das dívidas que deveriam ser pagas no ano que vem, um valor que chega a quase R$ 90 bilhões para o ano que vem (ver gráfico abaixo).
Além disso, ela corrige os valores dessas dívidas pela taxa Selic e muda a forma de calcular o Teto de Gastos, furando uma das travas mais celebradas pelo mercado, uma vez que impede a farra nas contas públicas.


Com a ideia de pagar pequenos precatórios e deixar os de alto valor para outro período, o governo arranja espaço no Orçamento para destinar recursos ao Auxílio Brasil, novo nome do Bolsa Família que repassará parcelas de R$ 400 para famílias de extrema pobreza até o fim do ano que vem.


Por que a PEC dos Precatórios é polêmica?

A finalidade da PEC é puramente eleitoral, uma vez que o novo programa de transferência de renda do governo está com prazo de vencimento e será encerrado logo após o calendário eleitoral do ano que vem.



Tributarista, o advogado do escritório Marcelo Tostes Advogados, João Paulo Linhares Rocha, pondera que ao adotar uma medida deste tipo, o governo fere sua credibilidade fiscal junto aos investidores.
“Os precatórios são dívidas obrigatórias e, por isso, seu parcelamento apenas prolonga o crédito que está em débito ao credor. Ao passar a mensagem de que não consegue arcar com as dívidas, o país põe em xeque sua credibilidade fiscal no exterior, a confiança dos investidores e a sua própria sustentabilidade financeira”, disse Rocha em nota.

Ele acredita que uma alternativa para resolver a questão seria o pagamento dos precatórios à vista, porém com desconto, item presente na Constituição dos precatórios acima de determinados valores – justamente o que o governo quer prorrogar.
Uma projeção feita pela Comissão de Precatórios da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), indica que a dívida pública pode chegar a R$ 1,5 trilhões até 2036 se o governo seguir jogando os pagamentos para frente.